Mulheres sindicalizadas capacitadas
sobre liderança e violência no género.
O Comité Provincial da
Mulher Sindicalizada em parceria com a Direcção da Família e Promoção da Mulher
de Benguela capacitou na última sexta-feira, 29 de Julho, as mulheres
sindicalizadas do Porto do Lobito sobre a matéria de liderança nas organizações
e a violência no género, no âmbito das jornadas comemorativas do Dia da Mulher
Africana, assinalado no passado dia 31 Julho de 2014.
A capacitação foi feita em
forma de palestras dirigidas pela directora provincial da Família e Promoção da
Mulher, Maria do Céu e a chefe do departamento de Promoção, Ilda Águas.
De acordo com a Maria do
Céu, este trabalho vai dotar as mulheres de instrumentos válidos para o
trabalho que exercem e ajudar na irradicação da violência e recuperação de
valores morais.
Maria do Céu asseverou ainda
que “a liderança no actual mundo corporativo é tema de destaque e crescente
estudo. Tudo porque a figura do líder é e sempre foi fundamental nas empresas.
Há uma forte relação entre desafios e conquistas e o responsável para com os
resultados alcançados, mas nota-se que maioria dos líderes são homens, e temos
de lutar para que as mulheres ocupem o seu lugar”.
"Os avanços têm sido
enormes e no futuro tudo se fará para que a mulher angolana alcance o espaço
que almeja, porque ao longo da história elas têm mostrado a vontade e a
capacidade de estar com o homem em todas as vertentes", uma vez que os
líderes se tornaram elementos-chave na relação entre as metas e pôr em prática
as estratégias para que estas sejam atingidas exprimiu a responsável.
Por seu turno Ilda Águas
afirmou que “ violência é uma experiência traumática para qualquer homem ou
mulher, mas a violência de género é preponderantemente infligida contra as
mulheres. Ela reflecte e ao mesmo tempo reforça as desigualdades entre homens e
mulheres na sociedade”.
As consequências da
violência de género, disse a palestrante, são devastadoras, uma vez que, as
sobreviventes sofrem sequelas emocionais, durante toda a vida como podem também
padecer de problemas de saúde mental e de saúde reprodutiva.
A responsável do
departamento provincial da promoção frisou que “é preciso aprofundar as causas
da violência no género, mas também trabalhar a parte preventiva da segurança em
toda a sua dimensão, os factores que estão directamente ligados à educação e à
cidadania para que possam de facto ter resultados a médio e a longo prazo.
“Para isso temos de
continuar a definir estratégias para o combate deste tipo de criminalidade
específico, já que esses crimes implicam respostas específicas e integradas”,
já que, segundo a mesma, O impacto da violência pode afectar as gerações
seguintes, as crianças que presenciaram maus-tratos ou foram vítimas de
violência, sofrem danos psicológicos profundos, indicou.
Durante a prelecção dos
temas, as mulheres aprenderam métodos para boa liderança e para combater a
violência e tipos de liderança. In “Porto de Lobito” - Angola
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