Foi lançada ontem, 19 de
Agosto de 2014, com a presença do Presidente da República Armando Guebuza a
“Primeira Pedra” para a construção da Base Logística de Pemba, uma das
principais que irão servir as necessidades da indústria de gás na Bacia do
Rovuma.
O projecto é da empresa
Portos de Cabo Delgado (PCD), sociedade constituída pela Empresa Nacional de
Hidrocarbonetos e pela companhia Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, a
quem o Governo concessionou os terminais portuários e logísticos de Pemba e Palma
por um período de 30 anos.
Pretende-se que a Base
Logística de Pemba seja um ponto onde haverá serviços logísticos e portuários
integrados no mesmo local, para satisfazer todas as necessidades dos
fornecedores e dos clientes da área de hidrocarbonetos.
“No âmbito do projecto da
Base Logística do Porto de Pemba, teremos, num mesmo local, um porto comercial,
armazéns, oficinas de reparação de equipamentos, áreas de empilhamento,
oficinas especializadas para fazer revestimentos de tubos usados na indústria,
oficinas de produção e montagem de equipamento submarino, escritórios,
hospital, área residencial, infra-estruturas de acomodação, lazer e
desportivas, entre outras instalações”, disse o director executivo da empresa
PCD, André da Silva.
Para a implementação deste
projecto, a PCD procurou um parceiro com capacidade técnica e financeira, tendo
identificado a ENHILS, SA – ENH Integrated Logistics Services, SA, com quem
celebrou um contrato de subconcessão.
A primeira fase de
implementação do projecto (2014-2016) inclui a construção de um cais com cerca
de 300 metros; vias de acesso; rede de esgotos; área para armazenamento de
equipamento e oficinas mecânicas, bem como instalações para produção e montagem
de equipamento submarino.
Esta fase está orçada em
cerca de 150 milhões de dólares, e a sua implementação deverá iniciar-se no
princípio de 2015, com o término previsto para 2016.
As infra-estruturas que vão
ser construídas serão ampliadas à medida do crescimento da procura resultante
do estágio de desenvolvimento da indústria de hidrocarbonetos na região.
“Nós temos capacidades
técnicas e financeiras necessárias para a implementação desse projecto dentro
do calendário estipulado, e acreditamos que, com a participação de todos os
moçambicanos e do empresariado nacional, em particular, iremos cumprir essa
meta”, disse o presidente do Conselho de Administração da ENHILS, Eduardo
Naiene. Raimundo Moiane – Moçambique in “Canal
Moz”
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