Continua a decorrer em Malabo, capital da Guiné Equatorial, o primeiro curso de língua portuguesa, uma iniciativa da Embaixadora do Brasil Eliana da Costa e que teve o apoio do Departamento de Cultura do Brasil.
O curso é gratuito para os 150 alunos matriculados, sendo os custos suportados pelo governo da Guiné Equatorial e enquadra-se no desenvolvimento da língua portuguesa, a terceira língua oficial no país.
A Guiné Equatorial antiga colónia portuguesa até finais do séc. XVIII, foi cedida à Espanha em troca da consolidação da fronteira brasileira no sul e sudoeste. Na ilha de Ano Bom, descoberta em 1 de Janeiro de 1473, em virtude de séculos de isolamento, o idioma falado é um conjunto de português e crioulo antigos de nome Fá D'Ambô, um património cultural imaterial lusófono. Três investigadores contratados pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) fizeram recentemente o levantamento sobre os falantes do crioulo de raiz portuguesa e o trabalho desenvolvido será apresentado em livro na próxima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A Guiné Equatorial pretende ser membro de pleno direito da CPLP no próximo mês de Julho em Maputo, encontrando resistência de movimentos cívicos em alguns dos Estados-membros da Organização, mas o último relatório do Departamento de Estado norte-americano dos Direitos Humanos para a Guiné Equatorial, publicado no passado dia 24 de Maio, vem evidenciar assinaláveis progressos no respeito pelo Ser Humano, situação pouco comum na maioria dos países africanos. Baía da Lusofonia
Sem comentários:
Enviar um comentário