“De facto, nos últimos anos a economia portuguesa tem assistido a um crescimento na criação de monopólios públicos e privados, cujos exemplos paradigmáticos são as parcerias público-privadas nas suas mais diversas formas (rodoviárias, ferroviárias, portuárias e saúde). Nestas parcerias, o privado vê garantida a receita adveniente da exploração desses activos durante algumas dezenas de anos. Em caso de entrada de algum concorrente nas proximidades da área geográfica de influência do actual monopolista, o Estado indemniza a eventual queda de receita. Se a procura descer abaixo de um nível mínimo de rendibilidade, o Estado indemniza a diferença. Por sua vez, os clientes desses serviços vêem-se forçados a pagar o preço imposto pelo monopolista. No caso da saúde, têm que utilizar o hospital de residência. No caso das autoestradas, ferrovias e portos, são também limitadas as alternativas ou até mesmo inexistentes.” JoãoCarlos Fonseca - Portugal
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