“É
preciso que se questione ao nível da política, não só ao nível da literatura,
ao nível da vontade, de modo que se perceba que esses países têm uma expressão
diversa, são países que, sendo de língua portuguesa, têm outras línguas, têm outras
maneiras de respirar e de pensar que têm de ser consideradas de forma
inclusiva, que não se podem marginalizar. E isso significa pensar de todas as
maneiras possíveis, económica, etc…. Como fazer dicionários, como fazer trocas
em que estas línguas falem realmente com o português, dialoguem com o português
para que qualquer cidadão destes países possa saltitar entre as duas línguas, a
materna e a língua portuguesa.” Mia
Couto – Moçambique in
“Tempo Livre”
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