Na próxima semana terá lugar
em Macau a 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e
Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa sob o tema “Rumo à
Consolidação das Relações Económicas e Comerciais entre a China e os Países de
Língua Portuguesa. Unir esforços para a Cooperação, Construir em Conjunto uma
Plataforma, partilhar os Benefícios do Desenvolvimento”.
O Fórum realizar-se-á, mais
concretamente, nos dias 11 e 12 de Outubro de 2016 e promoverá o
desenvolvimento das relações económicas e comerciais entre a China e os países
de língua portuguesa, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal e Timor Leste e dará apoio a Macau para um desenvolvimento de uma
plataforma de serviços de cooperação comercial. Ausente deste grupo de países
encontra-se São Tomé e Príncipe.
Durante os últimos treze anos,
o Fórum tem alargado a cooperação entre a China e os Países de Língua
Portuguesa, abrangendo áreas distintas como o comércio internacional,
investimento directo, infraestruturas, energia, construção civil, sector financeiro,
turismo, agricultura, formação, destacando-se neste âmbito a aprendizagem de
mandarim e português, o conhecimento das diferentes culturas, o intercâmbio
juvenil.
A República Popular da China
que está a comemorar o seu 67º aniversário estará representada pelo seu Primeiro
ministro Li Keqiang, manifestando a importância que a Conferência Ministerial
tem para a relação fraterna entre o país e os países de língua portuguesa.
No decurso da Conferência
Ministerial serão assinados diversos documentos, entre eles, o Plano de Acção
para a Cooperação Económica e Comercial (2017 – 2019) onde se encontram definidas
as áreas essenciais e as linhas de desenvolvimento da cooperação económica e
comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
A Região Administrativa
Especial de Macau (RAEM), com os seus 30 km2 poderá num futuro próximo ter
ainda um maior protagonismo no seio dos países de língua portuguesa, só dependerá
da abertura que a República Popular da China considerar, certamente que o
benefício seria maior para todas as partes. Baía da Lusofonia
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