O International Institute
for Management Development (IMD) na Suíça apresentou ontem, 22 de Maio de 2014,
o Índice de Competitividade Mundial de 2014, uma classificação que abrange 60
países onde apenas dois países lusófonos estão representados, Portugal e
Brasil.
Portugal este ano
classificou-se no 43º lugar, recuperando do 46º posto do ano passado, mas ainda
distante da 37ª posição que registou no ano de 2010. Nos destaques para a
Europa o IMD salienta entre vários países, o resultado de Portugal, pela sua
melhoria face ao ano transacto. Para este resultado contribuíram o desempenho
em diversos indicadores como a conta-corrente, a inflação, a rapidez na criação
de uma empresa, em sentido oposto, as taxas de juro no curto prazo, o
investimento directo estrangeiro e o desemprego de longa duração, penalizaram a
pontuação.
Sobre os factores de
atractividade mais importantes para a economia, as percentagens de respostas
dadas pelos executivos incidiram na “fiabilidade das infra-estruturas” (77,3%),
nos “custos competitivos” (60,6%), numa “força laboral qualificada” (56,1%),
num “bom ambiente para as empresas” (47%) e numa “atitude aberta e positiva" (43,9%). As melhores pontuações obtidas por Portugal foram nas leis de
imigração, 2º lugar, crescimento das importações, (3º), exportações (7º)
balança dos serviços em percentagem do PIB, 8º posto. Portugal este ano
ultrapassou a Índia, a Itália e o Peru.
O Brasil continuou a descer
na classificação estando agora na 54ª posição, piorando três lugares em relação
ao ano anterior, (51º), em 2012 estava no 46º lugar e em 2010 no 38º a seguir a
Portugal.
Neste momento apenas seis
países se encontram atrás do Brasil no Índice de Competitividade Mundial, a
Eslovénia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela.
O Brasil sendo uma economia
que atrai investimento directo estrangeiro e consiga gerar emprego, não
obtém um crescimento sustentável devido a um complexo sistema regulador
e à legislação sobre o trabalho, aponta o IMD.
A competitividade brasileira
está sendo afectada pela inflação e pelo fraco crescimento do comércio
internacional, com problemas ao nível das infra-estruturas, tanto a nível de
estradas, portos e aeroportos, com custos elevados de energia, 51º lugar entre
60, e uma baixa produtividade que o lança no 59º posto. Uma alta carga
tributária e elevados custos de produção prejudicam o Brasil nesta
classificação que continua a ser liderada pelos Estados Unidos da América e
pela Suíça. O Brasil foi ultrapassado pela Roménia, África do Sul e Jordânia. Para mais informações aceda aqui. Baía da Lusofonia
Origem: IMD |
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