Colóquio
sobre zonas económicas especiais com participação lusófona
O Centro de Formação do
Fórum de Macau está a realizar um colóquio sobre zonas económicas especiais nos
países de língua portuguesa, em que participam 28 representantes da lusofonia.
Organizada pelo Fórum para a
Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua
Portuguesa, a iniciativa, com palestras e visitas de estudo, desenrolar-se-á em
Macau e na Zona Económica de Desenvolvimento de Nansha, na província vizinha de
Guangdong, até ao próximo dia 18.
O colóquio, que tem a
Universidade de Macau como entidade colaboradora, visa “consolidar o
intercâmbio para explorar a viabilidade da construção destas zonas”, afirmou o
secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum Macau, Chang Hexi, em
declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de abertura, na última
segunda-feira.
“A China tem uma rica e
bem-sucedida experiência de implementação de zonas económicas especiais” e,
depois da abertura, estabeleceu cinco, tendo criado também várias ‘zonas
abertas’ em cidades do litoral, o que proporcionou um “salto” na sua economia,
realçou Chang Hexi, no seu discurso, destacando que a partilha dessa
“experiência” vai ao encontro da estratégia delineada no quadro da cooperação
sino-lusófona.
O mesmo responsável
ressalvou, porém, que se trata de um “trabalho muito complicado”, o qual carece
da participação de empresas e do apoio dos governos.
Os participantes do colóquio
são oriundos da Guiné-Bissau (cinco), Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e
Timor-Leste (cada uma com quatro) e Cabo Verde (três).
De Portugal participam
representantes da AICEP (Agência para o Investimento e o Comércio Externo de
Portugal), das Estradas de Portugal e da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento
Rural do Ministério da Agricultura e do Mar. in
“Ponto Final” - Macau
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