O Banco Mundial apresentou na passada
quinta-feira, 20 de Março de 2014, o Índice de Desempenho Logístico (LPI), um relatório
que analisa a percepção dos empresários em relação à eficiência da infra-estrutura
de transporte, num universo de 160 países. O relatório tem uma periodicidade bianual e teve início no ano de 2007.
Numa classificação liderada pela Alemanha,
4,12 pontos, seguida da Holanda (3,97), Bélgica (3,96), Reino Unido (3,96) e
Singapura (3,95), estão classificados seis dos oito países lusófonos, estando
ausentes Cabo Verde e Timor Leste.
O país melhor classificado membro da
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) é Portugal na 26ª posição, com
uma pontuação de 3,56, uma média dos diversos indicadores que constituem o
painel. Portugal apresenta em serviço aduaneiro e alfandegário 3,26, em
qualidade da infra-estrutura, 3,37, entregas internacionais, 3,43, qualidade e
competência logística, 3,71, rastreamento e monotorização, 3,71 e oportunidade,
3,87 pontos. A vizinha Espanha está no 18º lugar com 3,72 pontos.
O Brasil é o segundo país da CPLP melhor
classificado na 65ª posição, com uma pontuação de 2,94, distribuídos pelo
serviço aduaneiro e alfandegário 2,48, qualidade da infra-estrutura, 2,93,
entregas internacionais, 2,80, qualidade e competência logística, 3,05,
rastreamento e monotorização, 3,03 e oportunidade, 3,39 pontos. Os vizinho do
Sul do Brasil, a Argentina está no 60º posto, (2,99), o Paraguai no 78º lugar,
(2,78) e o Uruguai na posição 91ª, (2,68).
São Tomé e Príncipe está na 84ª posição com
2,73 pontos, ordenados pelo serviço aduaneiro e alfandegário 2,42 pontos,
qualidade da infra-estrutura, 2,59, entregas internacionais, 2,95, qualidade e
competência logística, 2,50, rastreamento e monotorização, 3,13 e oportunidade,
2,77 pontos.
Angola encontra-se no 112º lugar com 2,54
pontos, repartidos pelo serviço aduaneiro e alfandegário, 2,37, qualidade da
infra-estrutura, 2,11, entregas internacionais, 2,79, qualidade e competência
logística, 2,31, rastreamento e monotorização, 2,59 e oportunidade, 3,02
pontos.
A Guiné Bissau situa-se no 127º posto com 2,43
pontos, partilhados pelo serviço aduaneiro e alfandegário, 2,43, qualidade da
infra-estrutura, 2,29, entregas internacionais, 2,29, qualidade e competência
logística, 2,57, rastreamento e monotorização, 2,29 e oportunidade, 2,71
pontos.
Moçambique, o sexto classificado dos países
da CPLP, está na posição 147ª com 2,23 pontos, diversificado pelo serviço
aduaneiro e alfandegário, 2,26, qualidade da infra-estrutura, 2,15, entregas
internacionais, 2,08, qualidade e competência logística, 2,10, rastreamento e
monotorização, 2,08 e oportunidade, 2,74 pontos.
Os três últimos países classificados,
Afeganistão, (2,07), Rep. Democrática do Congo, (1,88) e Somália, (1,77).
Destacamos a Namíbia no 93º lugar, (2,66), Senegal, 101º, (2,62), ilha
Maurícia, 115º, (2,51), Geórgia, 116º, (2,51) e Guiné Equatorial, 136º posto, (2,35).
Poderá aceder ao relatório Índice de Desempenho
Logístico (LPI) aqui. Baía da Lusofonia
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