Em vésperas do Dia Mundial
da Mulher, 08 de Março de 2014, a União Interparlamentar (IPU), divulgou o seu
relatório anual “Women in parliaments in 2013”, com base em informações
fornecidas pelos parlamentos nacionais até 1 de Dezembro de 2013.
A União Interparlamentar é a
organização mundial dos parlamentos nacionais que trabalha para salvaguardar a
paz e impulsionar a mudança democrática positiva através do diálogo político e
da acção concreta.
Numa classificação que
abrange 188 países e classificados pela percentagem de mulheres que se
encontram a ocupar os lugares dos respectivos parlamentos, constata-se que no
ano de 2013 as mulheres deputadas eram responsáveis por 21,8% do total dos
lugares, 1,5% acima do resultado apurado em 2012, quando as mulheres ocupavam
20,3% dos lugares.
No ano de 2013 a lista de
países é liderada pelo Ruanda, onde as mulheres ocupam 63,8% dos lugares, sendo
o único país em que estão em maioria, seguido por Andorra (50%), Cuba (48,9%),
Suécia (45%) e Seicheles (43,8%).
No mundo lusófono,
Moçambique é o país melhor classificado, 12º lugar, com as mulheres a ocuparem
39,2% dos lugares no parlamento, apresentando-se de seguida Timor Leste, 17º
(38,5%), Angola, 25º (34,1%), Portugal, 36º (31,3%), Cabo Verde, 76º (20,8%),
São Tomé e Príncipe, 93º (18,2%), Guiné Bissau, 119º (14%) e Brasil, 152º
(8,6%).
Dos países observadores
associados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Senegal é o
6º classificado, com as mulheres a ocuparem 42,7% dos lugares no parlamento, a
ilha Maurícia está no 88º lugar (18,8%) e a Guiné Equatorial no 133º (12,1%).
Os países que mostraram interesse em serem membros observadores associados da
CPLP, a Namíbia está no 58º lugar, (24,4%) e a Geórgia no 135º (12%).
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