Segundo afirmações do ministro angolano das
Relações Exteriores George Chikoti, a adesão da Guiné Equatorial à Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) só depende dela própria.
No final de um encontro realizado em Lisboa
com a Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola, o ministro angolano
considerou que a adesão da Guiné Equatorial obedece ao cumprimento dos
requisitos exigidos.
Georges Chikoti espera que o governo de
Malabo faça mais progressos internos para satisfazer a vontade de todos os membros
da CPLP, evidenciando que na Guiné Equatorial se fala português e que a língua
portuguesa está institucionalizada, factor que o ministro considera
determinante para os países membros da CPLP considerarem estarem reunidas as
condições para que aquele país seja membro de pleno direito da Comunidade.
O ministro rejeitou a alegada questão da
violação dos direitos humanos como razão da inviabilização da entrada da Guiné
Equatorial na CPLP, o chefe da diplomacia angolana disse não ser esta uma
questão decisiva, apesar de estar ainda consagrada na Constituição
equato-guineense a pena de morte.
“Vamos olhar para o plano de acção da CPLP,
pois, além da Constituição que institui a língua portuguesa como língua
oficial, é fundamental que a Guiné Equatorial dedique algum esforço na
aprendizagem da língua portuguesa”, afirmou o ministro angolano. Baía da Lusofonia
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