Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cidade Velha


O Sítio histórico da Cidade Velha, Património da Humanidade passou a partir de ontem, dia 06 de Novembro de 2012, a ser gerida por uma Alta Curadoria, cujos membros foram empossados no Convento de São Francisco pelo ministro da cultura cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa.

Este órgão com competência política e técnica passa a ser responsável pela gestão deste Património Mundial e é uma esperança para as gentes da Ribeira Grande de Santiago, que esperam ver chegar à sua terra mais turistas e com eles novas oportunidades de trabalho na área do turismo.

A Cidade Velha foi fundada em 1462, dois anos após a chegada dos navegadores portugueses à ilha de Santiago, a primeira das ilhas do arquipélago de Cabo Verde a ser descoberta, sendo o seu primeiro nome de Ribeira Grande.

Dos monumentos que fazem parte deste Património Mundial temos a Fortaleza Real de São Filipe mandada construir no reinado de Filipe I em 1587, para rechaçar os ataques dos corsários, entre eles do inglês Francis Drake. Esta Fortificação que fica a uma centena de metros de altitude tem três sistemas defensivos, barbacã, fosso seco e muralha com baluartes.

O Pelourinho no centro da cidade, com a data possível de 1512, a Sé Catedral, com início da construção em 1556, que se manteve intacta até ao início do século XVIII, o Convento de São Francisco que data do séc. XVII e a Igreja Hospital Nossa Senhora da Misericórdia começada a construir em 1555, são também monumentos que constituem o património da Cidade Velha.

Por fim, uma chamada especial de atenção para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, um dos edifícios mais antigos de Ribeira Grande, construída a partir de 1493. A chave da sua abóbada tem um selo que representa a cruz da coroa real portuguesa, foi ampliada em 1495 e recoberta de azulejos, apresentando no seu interior vários túmulos da nobreza local. De visita obrigatória a Igreja de Nossa Senhora do Rosário que se encontra num estado de conservação excepcional, continua nos nossos dias a celebrar a missa dominical. Baía da Lusofonia

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