Hoje, quando
percorria uma estrada de um itinerário principal com ligação à fronteira, por
isso uma rodovia com passagem de estrangeiros que visitam o país, deparei-me
com uma bandeira nacional, desfraldada num edifício público pois era domingo,
toda esfarrapada.
Ainda há um mês foi
notícia o hastear da bandeira ao contrário, que a cobertura televisiva nacional
deu um relevo que até passou fronteiras, mas mais grave é semana após semana
uma bandeira rasgada ser colocada num mastro à vista de qualquer transeunte.
Certamente que o
organismo público tem um dirigente máximo, que recebe além do vencimento
remunerações acessórias de chefia com o fim de dirigir e zelar pela imagem da
instituição que tem sob a sua responsabilidade.
Todos sabemos, ou
quase todos, que vivemos um tempo de crise e que existem grandes dificuldades
de gestão, não sobrando dinheiro para despesas que não foram orçamentadas, mas
quando está em causa o símbolo nacional, compete ao dirigente máximo do
organismo público, resolver de imediato a situação anómala, nem que para isso
tenha que retirar dinheiro das remunerações acessórias que recebe para dirigir,
pois se não respeita o símbolo nacional que é a bandeira do seu país, não terá
certamente capacidades intelectuais para comandar o que quer que seja. Baía da Lusofonia
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