Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Portugal – A viola braguesa

Certificação da viola braguesa deu mais um passo com o registo da marca e do logotipo. Próxima etapa é a elaboração do caderno de especificações. Tudo em nome da qualidade e autenticidade.

Foi dado mais um passo no processo de certificação da viola braguesa que já tem um logotipo e marca registada em nome do município de Braga.

O logotipo foi ontem apresentado pela entidade promotora, a Câmara Municipal de Braga, e pela entidade certificadora a Associação de Desenvolvimento Regional do Minho (Adere-Minho) conferindo uma ‘imagem de marca’ a este produto e marcando “uma fase crucial do trabalho conducente à certificação da viola braguesa” como realçou o vereador do Património, Miguel Bandeira.


A próxima etapa da certificação é a elaboração do caderno de especificações.

A directora-geral da Adere-Minho, Teresa Costa, avançou ontem que a equipa que vai fazer o levantamento de onde existem produtores, o seu número e onde existiram historicamente avança para o terreno no próximo mês.

Feito o caderno de especificações, segue o pedido de indicação geográfica e o último passo será a constituição da comissão de acompanhamento para a certificação.

Em relação à marca, já registada, Teresa Costa explicou que ela serve para “proteger o nome e o próprio produto”.

Para o vereador do Património, “é inequívoco que a viola braguesa reporta a Braga”, até porque grande parte da indústria que a produz está confinada a Braga.

Presente na apresentação do logotipo da viola braguesa, também o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio circunscreve a viola braguesa ao território de Braga onde se concentra um vasto número de produtores de referência deste instrumento.


O edil bracarense desafiou mesmo a estudar, no futuro, “o impacto económico” desta indústria.

Ricardo Rio afirmou que “é prioridade do executivo a valorização do vastíssimo património que Braga tem para oferecer em primeiro aos bracarenses e a todos os que nos visitam” explicou a opção pelo cavaquinho e pela viola braguesa, acreditando que o processo de certificação desta última “trará vantagens consideráveis no sentido, não só de garantir a preservação do instrumento, mas também que a sua produção é feita com padrões de qualidade”. In “Correio do Minho” - Portugal

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