Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mulheres no parlamento

Em vésperas do Dia Mundial da Mulher, 08 de Março de 2014, a União Interparlamentar (IPU), divulgou o seu relatório anual “Women in parliaments in 2013”, com base em informações fornecidas pelos parlamentos nacionais até 1 de Dezembro de 2013.

A União Interparlamentar é a organização mundial dos parlamentos nacionais que trabalha para salvaguardar a paz e impulsionar a mudança democrática positiva através do diálogo político e da acção concreta.

Numa classificação que abrange 188 países e classificados pela percentagem de mulheres que se encontram a ocupar os lugares dos respectivos parlamentos, constata-se que no ano de 2013 as mulheres deputadas eram responsáveis por 21,8% do total dos lugares, 1,5% acima do resultado apurado em 2012, quando as mulheres ocupavam 20,3% dos lugares.

No ano de 2013 a lista de países é liderada pelo Ruanda, onde as mulheres ocupam 63,8% dos lugares, sendo o único país em que estão em maioria, seguido por Andorra (50%), Cuba (48,9%), Suécia (45%) e Seicheles (43,8%).

No mundo lusófono, Moçambique é o país melhor classificado, 12º lugar, com as mulheres a ocuparem 39,2% dos lugares no parlamento, apresentando-se de seguida Timor Leste, 17º (38,5%), Angola, 25º (34,1%), Portugal, 36º (31,3%), Cabo Verde, 76º (20,8%), São Tomé e Príncipe, 93º (18,2%), Guiné Bissau, 119º (14%) e Brasil, 152º (8,6%).

Dos países observadores associados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Senegal é o 6º classificado, com as mulheres a ocuparem 42,7% dos lugares no parlamento, a ilha Maurícia está no 88º lugar (18,8%) e a Guiné Equatorial no 133º (12,1%). Os países que mostraram interesse em serem membros observadores associados da CPLP, a Namíbia está no 58º lugar, (24,4%) e a Geórgia no 135º (12%).

Poderá aceder à classificação completa dos países, aqui, ou ler o relatório em língua inglesa, aqui. Baía da Lusofonia

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