A
Baltic and International Maritime Council (BIMCO) pede o apoio naval
internacional para o combate à crescente pirataria na África Ocidental
O apelo do organismo
internacional surge no seguimento do relatório do Bureau Marítimo Internacional
(BMI) da Câmara Internacional de Comércio que dá conta que os ataques de
pirataria voltaram a aumentar em 2018, após três anos de descidas.
A África Ocidental foi a
região com a maior subida de ocorrências. O documento coloca o Golfo da Guiné
como uma área cada vez mais perigosa para as tripulações.
Com base nesta realidade, o
chefe de segurança marítima na BIMCO, Jakob Larsen, referiu que o apoio naval
internacional para combater a pirataria na região tem de ser enviado o quanto
antes.
“Para ser sincero, a menos que
vejamos apoio naval internacional e cooperação estreita entre as marinhas
internacionais e as polícias locais, duvido que vejamos os números diminuírem
de maneira significativa”, afirmou Larsen em comunicado.
“Está a haver um reforço
significativo das capacidades na região e as forças navais estão a receber
formação, mas todas essas iniciativas visam o longo prazo e não resolvem o
problema no momento. Portanto, precisamos intensificar o esforço. Só então
poderemos virar a maré da pirataria na região”, acrescentou o mesmo responsável
da BIMCO.
Jakob Larsen acredita ser
necessário combinar a capacitação da forças locais com mais recursos marítimos
e aéreos para ser possível alcançar uma aplicação local da lei mais robusta. O
executivo da BIMCO admite, porém, que qualquer operação pode ser complicada do
ponto de vista político. Não será fácil conseguir que todos os estados
costeiros da África Ocidental concordem com a opção naval. In “Transportes
& Negócios” - Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário