Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Brasil - Movimentação de carga nos portos em 2016

O setor portuário nacional (portos organizados e terminais de uso privado) movimentou no ano passado 998 milhões de toneladas. O número representou um decréscimo de 1% em relação a 2015, quando foi movimentado 1,008 bilhão de toneladas. A informação é do Anuário Estatístico Aquaviário 2016 da ANTAQ, produzido pela Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho. A divulgação do Anuário Estatístico Aquaviário 2016 da ANTAQ aconteceu em parceria com a Fiesp e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

A movimentação de carga nos portos organizados em 2016 caiu 2,5%. No ano passado, foram movimentados 343 milhões de toneladas. Em 2015, esse número foi 351 milhões de toneladas. Em relação aos terminais de uso privado, a queda foi de 0,25%. Em 2016, os TUPs movimentaram 655 milhões de toneladas. Em 2015, 657 milhões de toneladas. Entretanto, a movimentação de cargas nos portos e nos TUPs entre 2011 e 2016 cresceu 12,4%.

Sobre a participação regional na movimentação de carga, o Sudeste ficou em 2016 com 496 milhões de toneladas. Já o Nordeste movimentou 270 milhões de toneladas. A Região Sul movimentou 142,4 milhões de toneladas. O Norte, 86 milhões de toneladas; e o Centro-Oeste, 3,7 milhões de toneladas.

Em relação à movimentação de contêineres nos portos e nos TUPs, Santos (SP) liderou em 2016, com 32 milhões de toneladas (-5,4%). A Portonave (SC) ficou em segundo, com 9,7 milhões de toneladas, aumento de 27,2%. Em terceiro, apareceu Paranaguá (PR), que movimentou 8,2 milhões de toneladas, queda de 5,4%.

Em relação às mercadorias, destaque para os minérios, com 418 milhões de toneladas movimentadas, aumento de 2,7% na comparação com 2015. O setor portuário registrou aumento na movimentação de açúcar (9,2%), adubos (19,3%) e celulose (31,3%). O ponto negativo foi a movimentação de cereais (grupo que inclui o milho), com queda de 30,6%.

Navegação

A movimentação na navegação de longo curso caiu 1,7% no ano passado em comparação com 2015. No entanto, entre 2011 e 2016, houve crescimento de 12,8%. Na cabotagem, houve crescimento de 0,8%. Em relação às vias interiores, a queda foi de 1,5% se comparado 2016 com 2015. Porém, entre 2010 e 2016, registrou-se um aumento de 11,3%.

Os terminais de uso privado movimentaram 66% das cargas. Os portos organizados ficaram com 34%. Santos (28,3%), Itaguaí (17,1%), Paranaguá (11,7%), Rio Grande (7%) e Suape (6,6%) movimentaram 70,7% das cargas totais dos portos organizados. Em relação aos TUPs, Ponta da Madeira (22,7%), Tubarão (16,5%), Almirante Barroso (7,1%), Ilha Guaíba (7%) e Angra dos Reis (5,8%) representaram 59,1% do total de cargas.

Para o diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, o Anuário Estatístico Aquaviário é um produto bem trabalhado pela Agência. “Mês a mês, os portos devem informar à ANTAQ sua movimentação. Isso torna nossa estatística segura e atual”, destacou.

O diretor da ANTAQ, Fernando Fonseca, ressaltou que a Agência vem avançando no aprimoramento de plataformas para coleta e tratamento de dados aquaviários. “A disponibilização desses números está cada vez mais célere”, disse Fonseca, informando que a ANTAQ está trabalhando na elaboração de uma plataforma sobre o mercado de transporte marítimo.

O diretor da ANTAQ, Mário Povia, afirmou que a Agência vem se consolidando na produção de estatísticas. “A ANTAQ é referência na produção de dados do setor aquaviário.”, disse.

A Diretoria da ANTAQ reiterou que a Agência vem trabalhando para o incremento da infraestrutura do setor portuário, para viabilizar um ambiente competitivo, fortalecer a segurança jurídica e garantir previsibilidade. Além disso, os diretores da ANTAQ defenderam a redução do Custo Brasil, a simplificação do processo de outorgas e a desburocratização do setor aquaviário. In “ANTAQ” - Brasil

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