Ma
Iao Lai, líder da Associação Comercial de Macau, defendeu duas vias para a
promoção do desenvolvimento da RAEM enquanto plataforma de cooperação entre a
China e os Países de Língua Portuguesa. O empresário sugere um reforço tanto no
comércio como no investimento
O presidente da Associação
Comercial de Macau considera que o território deve destacar-se em dois
pontos-chave para desenvolver o seu papel de plataforma entre a China e os
países de língua portuguesa, sendo que um deles deve ser a promoção do
comércio.
Segundo o jornal “Ou Mun”, Ma
Iao Lai acredita que Macau deveria focar-se nas empresas que já iniciaram negócios
com os países lusófonos reforçando a sensibilização ao nível das vantagens da
RAEM no mercado da lusofonia. Indicando que, neste momento, as trocas comerciais
centram-se sobretudo no envio dos produtos lusófonos para a China Continental, Ma
Iao Lai, acredita que o território poderá ser um intermediário valioso.
Por outro lado, o mesmo responsável
sugere como estratégia tentar atrair empresas chinesas para criarem escritórios
em Macau, convidando ainda companhias lusófonas a vir apresentar os seus
produtos em feiras ou exposições.
Em segundo lugar, o empresário
defende um reforço do investimento, por considerar que no universo lusófono
faltam capacidades nesta área. Assim, a RAEM pode ser intermediária, promovendo
o investimento das companhias chinesas naqueles países.
Ma Iao Lai acredita que a
transferência da Sede do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a
China e os Países de Língua Portuguesa, apresentada pelo Primeiro-Ministro
chinês, Li Keqiang, e a construção do edifício do Fórum Macau, que deverá ficar
concluída no prazo de dois anos, contribuem para melhorar o “hardware” e trazer outros efeitos positivos.
O empresário referiu ainda que
o Governo Central garantiu que ia ajudar Macau a desenvolver o sector da
locação financeira, uma área que “deve ser prioritária”, até porque a China
está a sentir necessidade de uma revolução ao nível das indústrias, levando a
que os produtos financeiros sejam muito procurados.
Isso pode também criar
oportunidades para a RAEM, além de dar resposta à estratégia nacional “Uma
Faixa, Uma Rota”, sublinha Ma Iao Lai. Viviana
Chan – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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