No
próximo ano lectivo a DSEJ vai criar turmas bilingues, em Chinês e Português,
em duas escolas oficiais, com o objectivo de formar “talentos” aptos a
comunicar nos dois idiomas. Está planeada a criação “de uma ou duas turmas
bilingues” no primeiro ano da primária e do secundário geral na Escola Oficial
Zheng Guanying e outra no ensino primário da Escola Luso-Chinesa da Flora
A Direcção dos Serviços de
Educação e Juventude (DSEJ) vai criar pela primeira vez turmas bilingues, em
Chinês e Português, na Escola Oficial Zheng Guanying e na Escola Primária
Luso-Chinesa da Flora, dois estabelecimentos de ensino oficiais do território,
já no próximo ano lectivo.
A medida tem como objectivo
formar “talentos bilingues excelentes” em linha com as estratégias do
Executivo. “Desta forma, os alunos finalistas do ensino secundário complementar
destas turmas terão melhores condições para o prosseguimento dos seus estudos
em cursos do ensino superior local ou no exterior, relacionados com as línguas
chinesas e portuguesa”, sublinhou a DSEJ.
O Governo refere
inclusivamente várias áreas que beneficiam de uma formação anterior desta
natureza como o direito, tradução e interpretação, assuntos de relações
externas, administração pública ou comércio.
De acordo com a DSEJ, está
planeada a criação “de uma ou duas turmas bilingues, em Chinês e Português,
respectivamente, no primeiro ano do ensino primário e do ensino secundário
geral da Escola Oficial Zheng Guanying e no primeiro ano do ensino primário da Escola
Primária Luso-Chinesa da Flora”.
A constituição de novas turmas
será estendida “anual e progressivamente, até ao terceiro ano do ensino
secundário complementar para formar nos alunos graduados no ensino secundário
complementar, uma capacidade de nível médio ou superior, em Língua Portuguesa, entre
os seis níveis dos exames CAPLE”, ou seja, do Centro de Avaliação de Português Língua
Estrangeira.
A DSEJ acredita que as turmas
bilingues “poderão quebrar a metodologia de ensino tradicional, adoptando uma concepção
curricular e pedagógica flexíveis, com línguas veiculares de Mandarim e Português,
com recursos lectivos suficientes e introduzindo um corpo docente de excelência,
a fim de fornecer um ensino de qualidade”.
Além disso, as escolas vão
disponibilizar “currículos e medidas complementares especiais para os alunos
principiantes de português e inscritos nas turmas bilingues do primeiro ano do ensino
secundário geral, fundando neles as bases da Língua Portuguesa”. As inscrições
começam no dia 1 de Março. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau
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