O ministro dos Transportes,
Augusto da Silva Tomás, anunciou no passado sábado, 18 de Fevereiro de 2017, na
província do Huambo, a criação, em todo o país, de 44 plataformas logísticas de
1º, 2º e 3º nível nas tipologias urbanas, regionais, portuárias,
transfronteiriças e centros de carga aérea nos principais aeroportos.
O governante fez este anúncio
durante a conferência regional sobre plataformas logísticas – o caso do Huambo
e de apresentação das linhas mestras da estratégia para a saída da crise,
testemunhado pelo governador local, João Baptista Kussumua.
Augusto da Silva Tomás afirmou
que numa previsão preliminar, estima-se que em cada uma das plataformas urbanas
e regionais a criação, numa primeira fase, entre 150 a 300 postos de trabalho
directo, e 10 vezes mais em termos de empregabilidade, de forma indirecta.
Perspectivou que depois de
cinco anos de funcionamento, as infra-estruturas logísticas podem gerar um
grande volume de negócios e o valor acrescentado noutras actividades
correlacionadas à montante e à jusante, multiplicando, várias vezes, a riqueza
complementar produzida.
O ministro dos Transportes
disse que a criação das plataformas vai proporcionar dois aspectos relevantes,
designadamente a oferta de um porto seco com a capacidade para contentores em
trânsito, na ordem dos 3000 lugares de estacionamento, e da disponibilização de
grandes áreas para a construção de instalações de armazenamento de diferentes
tipologias, para tratamento, manipulação e actividade de valor acrescentado às
cargas.
Acrescentou que estas cargas
vão alimentar, de forma regular e contínua, as cadeias de abastecimento, tanto
do interior do território nacional como nas relacções comerciais na vertente
externa, oferecendo também entrepostos de frio e silos para o armazenamento de
cereais, áreas para estacionamento de indústrias de baixa e média densidade e,
ainda, espaços comerciais para o fornecimento dos próprios trabalhadores e
utilizadores das infra-estruturas.
O ministro Augusto da Silva
Tomás assegurou que a criação das plataformas logísticas vai, igualmente,
oferecer serviços essenciais à actividade dos operadores tais como, de bombas
de combustíveis, oficinas de manutenção e reparação e lojas de conveniência.
Salientou que estas
infra-estruturas logísticas transformar-se-ão em verdadeiros pólos de
desenvolvimento no interior, servindo de estímulo ao crescimento económico,
criando, por via disso, mais emprego e a promoção, de forma exemplar, da coesão
territorial e social do todo nacional.
O governante admitiu que a
localização actual e prevista da actividade económica e do investimento
público/privado conduzem ao seu posicionamento estratégico nos eixos de
cruzamento das vias de comunicação terrestres (rodoviário e ferroviário),
aéreas e marítimas, configurando a integração e a complementaridade das redes
modais de transporte e a rede de plataformas logísticas.
Augusto da Silva Tomás disse
que a criação destes empreendimentos proporciona mais investimento e emprego
geradores de riqueza e de rendimento, estimulando a aceleração da procura e do
consumo de produtos de primeira necessidade, porquanto são um contributo a
nível regional, para o esforço de levar até ao interior infra-estruturas
básicas no campo da logística, acessibilidade e da mobilidade de pessoas e
bens. In “ANGOP” - Angola
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