Não
havendo futuro sem memória, a Casa dos Estudantes do Império, que existiu entre
1944 e 1965, foi uma escola de formação cívica, cultural e política para muitos
dos seus associados, então jovens universitários de todos os territórios e
países que se exprimiam em português. (...) Tornaram-se mais tarde referências
incontornáveis dos países de língua portuguesa.
Estão em marcha ações
promovidas pela UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa –
integradas na homenagem à Casa dos Estudantes do Império (CEI) que se iniciam
na Universidade de Coimbra.
Não havendo futuro sem
memória, a CEI, que existiu entre 1944 e 1965, foi uma escola de formação
cívica, cultural e política para muitos dos seus associados, então jovens
universitários de todos os territórios e países que se exprimiam em português.
Por ela passaram e
intervieram ativamente ou foram por ela registados, personalidades como Amílcar
Cabral, Agostinho Neto, Joaquim Chissano, Pedro Pires, Lúcio Lara, França Van
Dunem, Miguel Trovoada, Pepetela, Manuel Rui Monteiro, Óscar Monteiro, Alda
Lara, Alda do Espirito Santo, Francisco José Tenreiro, Manuela Margarido.
Tornaram-se mais tarde
referências incontornáveis dos países de língua portuguesa.
Numa altura em que se
endeusam os mercados é muito importante ter outro olhar para a afetividade,
para a solidariedade e para a generosidade, cuidando da memória coletiva comum.
Daí a homenagem, que vai
envolver a publicação de 22 livros de bolso que serão reeditados, a partir do
dia 31 de outubro e até março de 2015, pelo jornal SOL.
Serão, também, reeditadas as
Antologias Poéticas de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, haverá em maio
de 2015 uma grande exposição sobre a CEI, na Câmara Municipal de Lisboa, um
Colóquio Internacional na Fundação Calouste Gulbenkian, em 22, 23 e 25 de maio
de 2015 e neste último dia encerrar-se-ão as homenagens com chave de ouro, com
uma cerimónia especial. Nela intervirão todos os associados da CEI que acabaram
mais tarde por ser Primeiros-ministros ou Presidentes da República – Joaquim
Chissano, Pascoal Mocumbi, Mário Machungo, Miguel Trovoada, França Van Dunem,
Pedro Pires e Jorge Sampaio. Sobre Agostinho Neto falará a sua viúva, Maria
Eugénia Neto.
É por isso que esta
homenagem, iniciada a 28 de outubro deste ano, no Auditório da Reitoria da
Universidade de Coimbra, com a presença, entre outros, do Senhor Secretário
Executivo da CPLP, é tão justa e importante para os povos e países de língua
oficial portuguesa. Vitor Ramalho –
UCCLA in “África 21 Digital”
Vítor
Ramalho - secretário-geral da UCCLA - União das Cidades Capitais
de Língua Portuguesa
Sem comentários:
Enviar um comentário