Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cidadania


“É um lugar-comum dizer que investir na educação é investir no futuro. O problema é que temos uma grande propensão para esquecer esta verdade tão evidente. Quer ao nível das famílias quer ao nível da nação. Muitas vezes o esquecimento resulta de razões de comodidade, que estudar dá muito trabalho, mas quando se trata do nível nacional, é a falta de visão e de empenho dos responsáveis pelo sector da educação que explicam o fracasso e o atraso. Uma governação responsável dá uma importância especial à educação. E não apenas à educação formal, relacionada apenas com o mínimo obrigatório. É preciso não esquecer a educação para a cidadania, aquela que permite formar cidadãos responsáveis, disciplinados e cientes dos seus deveres bem como dos seus direitos. E também não esquecer a educação ao longo da vida, que o mundo de hoje está em mudança permanente e exige que se adquiram novas capacidades de um modo continuado.” Victor Ângelo – Portugal in “Vistas Largas”

Já lá vão alguns anos, estava eu no meu local de trabalho, quando entra na sala um colega, licenciado em economia, com um trajecto de estudante no Colégio Militar e se dirigiu a uma companheira de serviço para perguntar como se fazia uma regra de três simples… mais tarde uma colega do quarto ano de economia, que estava quase a completar o curso, interrompe um trabalho de grupo, para perguntar a um engenheiro, muito experiente em explicar matemática, como se faziam aquelas coisas das linhas. Linhas para aqui, linhas para acolá, ao fim de um longo período de diálogo, afinal o que a finalista de economia pretendia era fazer um gráfico! O fracasso, o atraso, não está apenas nos alunos que interromperam prematuramente, por alguma razão, os estudos, está também naqueles que terminando um curso, têm muitas dificuldades em aplicá-lo. Baía da Lusofonia

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