Seis meses após o Blogue “Baía da Lusofonia”
alertar para a necessidade dos países membros da Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP), através dos textos Golfo da Guiné e Pirataria
no golfo, tomarem uma posição conjunta de defesa do mar do golfe
da Guiné e das regiões circundantes, face ao avolumar de actos de pirataria,
mas também no combate à pesca ilegal, ao tráfego de drogas, ao contrabando de
armas e principalmente, numa área tão vasta como o oceano Atlântico, o despejo
de resíduos tóxicos, vem o Ministro da Defesa de Angola, João Lourenço,
anunciar que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está a estudar
a possibilidade de se realizarem operações de combate à pirataria no Golfo da
Guiné, depois de participar num encontro entre ministros da defesa da
Organização.
"Para o caso da pirataria marítima já há
algumas acções conjuntas concretas, nomeadamente a formação de forças para
fazerem patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné, mas é assim mesmo que se
começa" afirmou o Ministro angolano.
É necessário, conforme o “Baía da Lusofonia”
já várias vezes referiu, acrescentar às actividades culturais e sociais da
CPLP, actividades económicas em que o “Mar” comum a todos os estados membros
tem um papel preponderante e acreditamos que a próxima presidência de
Timor-Leste estará atenta a esta realidade.
É essencial criar uma auto-estrada marítima
para os navios-tanque e para os porta-contentores classe “E” que navegam entre
o mercado europeu e asiático e, Portugal, Brasil e Cabo Verde a norte e São
Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Angola e Namíbia a sul, poderão ser os
países reguladores e controladores do tráfego no Atlântico, coordenados pela
CPLP, pois isoladamente cada país não consegue assegurar as rotas marítimas. Baía da Lusofonia
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