Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

São Tomé e Príncipe – Ilhas Tinhosas

Ilhas Tinhosas são o mais importante berço das aves marinhas no Golfo da Guiné

Estudos realizados por vários biólogos internacionais provam que as ilhas Tinhosas, localizadas a 22 quilómetros da ilha do Príncipe, são o principal berço das aves marinhas do Golfo da Guiné.

Estreline Matilde, bióloga portuguesa que trabalha na ilha do Príncipe, e que foi uma das arquitectas da candidatura do Príncipe como Reserva da Biosfera da UNESCO, conferiu para o Téla Nón alguns elementos da candidatura que convenceu a UNESCO.

As ilhas Tinhosas, são consideradas como o mais importante berço de nidificação de aves marinhas no Golfo da Guiné. «Estes dois ilhéus albergam as maiores colónias de várias espécies de aves marinhas do Golfo da Guiné», confirma o estudo que alimentou a candidatura do Príncipe como património mundial da Biosfera pela UNESCO.

Facto provado cientificamente, também pela Birdlife International, que considerou as ilhas Tinhosas como zona de importância mundial para conservação de aves. Segundo o estudo que sustentou a candidatura do Príncipe a reserva da biosfera da UNESCO, 100 mil casais de Gaivina Fosca – Sterna Fuscata nidificam nas ilhas Tinhosas. Por outro lado 20.000 casais de Caié –Preto – Anous minutos encontram nas duas pequnas ilhas abrigo para reproduzirem, o mesmo acontece com Padé-do-mal Anous stolidus cerca de 8.000 casais e o Ganso-Patola-Pardo ou Pato-marinho Sula leucogaster com um número estimado de 3.000 casais, dentre outras espécies de aves marinhas.
 
A ilha maior que compõe as tinhosas tem 20 hectares e a pequena tem 3 hectares. Espaço, privilegiado pelas aves marinhas do Golfo da Guiné, para se procriarem, mas não só. As Tinhosas, são também visitadas por outras espécies de aves marinhas como o rabo-de-palha-de-bico-vermelho Phaethon aethereus, atobá-grande Sula dactylatra, atobá-de-patas-vermelhas Sula sula e a fragata-de-Ascenção Fregata Aquila, assegura o trabalho de investigação da bióloga Esterline Matilde. Abel Veiga – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”

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