Quando a selecção de Portugal chegou a terras
do Brasil houve uma conferência de imprensa em que esteve presente para
responder às questões apresentadas pelos jornalistas o jogador português
Cristiano Ronaldo.
Estavam jornalistas de todas as partes do
mundo que questionaram Cristiano Ronaldo em diversas línguas, principalmente em
língua inglesa e castelhana. A todos o jogador considerado “o melhor do mundo”
respondeu em língua portuguesa, ou não fosse ele um jogador português a
representar Portugal, num país lusófono, o imenso Brasil.
Quando dizemos que Cristiano Ronaldo respondeu
em português, também poderíamos dizer que ele respondeu em galego, como afirmam
os nossos irmãos da Galiza, mas talvez o mais correcto, ele Cristiano Ronaldo
respondeu a todos os que o questionaram em boa língua galaico-portuguesa.
É uma satisfação para todos aqueles que falam
esta bela língua de Luís de Camões, Machado de Assis e Fernando Pessoa, ver um
jovem que a pulso, sempre tentando melhorar a qualidade de jogador de futebol,
tem progredido na vida, saber estar e dignificar todos os que consideram a
língua galaico-portuguesa, como uma língua de unidade entre os povos dos
diversos continentes.
A razão destas palavras tem a ver com
situações quotidianas, em que políticos representando o seu país, neste caso
Portugal, abusam da utilização de línguas estrangeiras para se exprimirem em
representação do seu país, querendo demonstrar que as suas formações são
superiores (?) aos restantes cidadãos.
Cristiano Ronaldo, cada vez mais ciente do
seu papel de embaixador de um povo que se orgulha da sua língua, portuguesa,
galega, galaico-portuguesa, já não comete os erros que fulanos, que descobriram
na política, uma forma fácil de subir na vida cometem. Baía da Lusofonia
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