Depois de meditar durante alguns dias sobre
um artigo de jornal publicado num país que recebe emigrantes portugueses, que
criticava, mas criticava severamente em português correcto, com pinceladas de
calão, a absorção do seu país por mão-de-obra portuguesa, resolvi abordar este
tema.
Portugal tem neste momento das gerações mais
qualificadas de sempre, investindo muito dinheiro público, para que os jovens
concretizem os seus objectivos de obter uma licenciatura normalmente na área
para que estão vocacionados e possam depois ajudar a desenvolver o seu país,
compensando-o mais tarde com os conhecimentos adquiridos, pelo esforço que foi
aplicado na sua educação.
Haver jovens altamente qualificados que
pretendem partir para outro destino, porque querem apenas trabalhar e no seu
país, devido a estratégias e opções políticas de dirigentes, esses sim, de
qualificação duvidosa, não conseguem encontrar o almejado emprego, eu diria a
sorte que têm, países emergentes, em forte crescimento, com necessidade de pessoas
qualificadas, que demoram alguns anos até estarem preparados e ainda não têm
condições para satisfazer as suas necessidades, aparecerem-lhes a oferecer-se
para apenas trabalhar, sem custos de formação, jovens que abandonam a sua zona
de conforto.
Quando todos ambicionam ter sorte, há quem a
tenha e a tente desdenhar, sabe-se lá com que motivação. Baía da Lusofonia
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