Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Emigrantes


       Depois de meditar durante alguns dias sobre um artigo de jornal publicado num país que recebe emigrantes portugueses, que criticava, mas criticava severamente em português correcto, com pinceladas de calão, a absorção do seu país por mão-de-obra portuguesa, resolvi abordar este tema.

    Portugal tem neste momento das gerações mais qualificadas de sempre, investindo muito dinheiro público, para que os jovens concretizem os seus objectivos de obter uma licenciatura normalmente na área para que estão vocacionados e possam depois ajudar a desenvolver o seu país, compensando-o mais tarde com os conhecimentos adquiridos, pelo esforço que foi aplicado na sua educação.

    Haver jovens altamente qualificados que pretendem partir para outro destino, porque querem apenas trabalhar e no seu país, devido a estratégias e opções políticas de dirigentes, esses sim, de qualificação duvidosa, não conseguem encontrar o almejado emprego, eu diria a sorte que têm, países emergentes, em forte crescimento, com necessidade de pessoas qualificadas, que demoram alguns anos até estarem preparados e ainda não têm condições para satisfazer as suas necessidades, aparecerem-lhes a oferecer-se para apenas trabalhar, sem custos de formação, jovens que abandonam a sua zona de conforto.

   Quando todos ambicionam ter sorte, há quem a tenha e a tente desdenhar, sabe-se lá com que motivação. Baía da Lusofonia

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