Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 10 de outubro de 2020

Moçambique – União Europeia vai apoiar o país no combate a grupos armados em Cabo Delgado

 

A União Europeia vai ajudar Moçambique no combate a grupos armados classificados como terroristas em Cabo Delgado, na sequência de um pedido de apoio do Governo moçambicano enviado no mês passado a Bruxelas, anunciou fonte diplomática.

“Posso confirmar que os pedidos que foram feitos à UE receberam uma resposta positiva e agora temos de trabalhar nas diferentes questões que foram colocadas”, disse o embaixador da União Europeia em Maputo, Antonio Sánchez-Benedito Gaspar.

O responsável falava à comunicação social, na capital moçambicana, momentos após entregar uma carta à ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, com a resposta ao pedido de apoio feito pelo Governo moçambicano em setembro.

Em 16 de setembro, a chefe da diplomacia moçambicana escreveu um ofício ao Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, pedindo apoio na logística e no treino especializado das forças governamentais para travar as incursões armadas de grupos classificados como terroristas em Cabo Delgado.

Antonio Sánchez-Benedito Gaspar explicou que a ideia é fortalecer as capacidades de resposta de Moçambique, esclarecendo, no entanto, que “não está na agenda a vinda de militares europeus ao país”.

“Até agora todos os nossos esforços têm estado virados para a parte da emergência humanitária e para a parte de desenvolvimento. Vamos continuar a fazer esforços para a parte da segurança, que está agora a começar. O Governo de Moçambique pediu ajuda e nós vamos dar, mas é uma ajuda mais em termos de formação, logística e serviços médicos para as forças que estão a combater o terrorismo no norte de Moçambique”, acrescentou.

A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.

A violência provocou uma crise humanitária com mais de mil mortos e cerca de 250.000 deslocados internos. In “Mundo Lusíada” - Brasil

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