Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Empresa da Guiné Equatorial no capital de banco português

Uma empresa da Guiné-Equatorial deverá injetar 133,5 milhões de euros no Banif, permitindo fechar a operação de recapitalização estimada em 450 milhões de euros.

O Banif revelou ontem que estabeleceu um memorando de entendimento com a República da Guiné Equatorial, visando a colaboração entre as partes no setor bancário, que poderá levar à entrada de uma empresa daquele país africano no capital do banco.

“O Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif) informa que celebrou um Memorando de Entendimento (MdE) não vinculativo com a República da Guiné Equatorial, tendo em vista iniciativas de colaboração no setor bancário em condições que venham a ser acordadas entre as partes”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o documento, “no âmbito das referidas iniciativas está prevista a possível tomada de uma participação qualificada no capital social do Banif por empresa da Guiné Equatorial, se possível, no montante remanescente para a conclusão da segunda fase do processo de recapitalização do Banif, destinado a investidores internacionais (de cerca de 133,5 milhões de euros).

O Negócios online avança que a instituição daquele país africano, rico em petróleo e gás natural, poderá vir a deter 11% do capital do banco liderado por Jorge Tomé.

O memorando enviado à CMVM não refere o nome da instituição, embora alguma especulação que percorre os meios financeiros avance que se poderá tratar da empresa pública de petróleos a Sonagas.

Recorde-se que este país tem vindo a aproximar-se da CPLP e pretende vir a ser membro de pleno direito. O país está a entrar numa nova fase, com o Governo a anunciar grandes investimentos públicos nos setores agrícola e agroindustrial do país e apelar a parcerias com privados. In “Oje” - Portugal

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