Promover
a aprendizagem do Português e contribuir para a consolidação de Macau como
plataforma sino-lusófona são vertentes prioritárias para a Associação dos
Jovens Macaenses, garantiram os seus dirigentes em encontros com Edmund Ho,
DSEJ e Fundação Macau
A Associação dos Jovens
Macaenses (AJM) pretende “promover a generalização de aprendizagem da língua
portuguesa”, como forma de “elevar a competitividade da população jovem”. A
garantia foi dada pelos presidentes da Direcção e Assembleia Geral, respectivamente
Jorge Valente e Duarte Alves, e pelo vice-presidente da Assembleia Geral,
António Almeida, num encontro com o Vice-Presidente do Comité Nacional da
Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Edmund Ho.
A delegação também explanou o
plano de actividades para 2016 e abordou o papel de Macau como “plataforma de diálogo”
entre a China e os países de língua portuguesa. Segundo a AJM, Edmund Ho
elogiou a “diversificação” das actividades da associação e “estimulou aos
jovens a descobrirem, com o seu talento e privilégio, o seu posicionamento para
o futuro desenvolvimento de Macau”.
No âmbito das rondas de
contactos, a AJM também visitou a Fundação Macau, onde trocou opiniões sobre a
divulgação da “cultura da língua portuguesa” com Zhong Yi Seabra de
Mascarenhas, membro do Conselho de Administração, e Rebeca Leong In Tun, chefe
da Divisão de Subsídios. De acordo com uma nota da associação, Zhong Yi Seabra
de Mascarenhas indicou que a “AJM pode contribuir, com o seu privilégio
linguístico, para promover a cultura do bilinguismo” e desenvolver o papel de
Macau como plataforma sino-lusófona.
A ideia mereceu a concordância
dos representantes da Associação dos Jovens Macaenses, que aproveitaram para
deixar um repto: “nas futuras políticas governamentais devem ser intensificados
o ensino e a divulgação da língua portuguesa”.
Esse apelo também foi
sublinhado num encontro com responsáveis dos Serviços de Educação e Juventude
(DSEJ), incluindo a directora Leong Lai, o subdirector Lou Pak Sang, tendo
Jorge Valente lamentado o facto de haver “menos jovens, macaenses ou não, da
geração destes últimos 15 anos”, a dominarem a língua portuguesa, apesar de viverem
numa “cidade que se caracteriza pela cultura mista luso-chinesa e onde o
bilinguismo não deixa de ser um factor importante”. Por isso, apontou a
necessidade de promoção do ensino da língua portuguesa junto da população desde
tenra idade. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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