A decisão foi anunciada no
final da reunião semanal do Conselho de Ministros moçambicano, em Maputo, e
inscreve-se no projecto de reestruturação da empresa pública Aeroportos de
Moçambique (ADM).
Segundo o porta-voz do
governo moçambicano, Mouzinho Saide, com a concessão a privados pretender-se-á
garantir a eficiência da gestão daquela infraestrutura aeroportuária e atrair companhias
aéreas estrangeiras. O aeroporto de Nacala tornar-se-á, assim, uma placa
giratória entre os voos domésticos e internacionais.
Não foi adiantada, no
entanto, qualquer calendário para a abertura da gestão do aeroporto de Nacala a
privados, nem se a opção será estendida a outros aeroportos.
Concebido e construído pela
brasileira Odebrecht, em parceria com a Aeroportos de Moçambique, o Aeroporto
Internacional de Nacala foi inaugurado em Dezembro de 2014 e tem capacidade
para atender 500 mil passageiros e movimentar 5 mil toneladas de carga por ano.
O aeroporto entrou em
funcionamento com voos comerciais operados pelas Linhas Aéreas de Moçambique
(LAM) e sua gestão está a cargo da ADM, responsável pela administração do
espaço aeroportuário do país.
Ainda no âmbito da
reorganização da Aeroportos de Moçambique está prevista a redução gradual do
número de aeroportos que recebem voos internacionais, actualmente em número de
oito. In “Transportes & Negócios” - Portugal
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