As culturas de algodão e da
castanha de caju mostram sinais de recuperação, em resultado dos investimentos
que têm sido direccionados para estes subsectores, que no entanto ainda carecem
da dinamização da cadeia de valor de modo a incrementar a renda dos produtores.
O Ministro da Agricultura e
Segurança Alimentar, José Pacheco, disse, a propósito, que a revitalização do
subsector do algodão continua a ser uma aposta firme, dada a sua inestimável
contribuição para a geração de renda para aproximadamente 200 mil famílias
envolvidas, para além dos 20 mil postos de trabalho criados.
Falando na vila de Namaacha,
Pacheco indicou que como fruto do investimento realizado o sector algodoeiro
irá registar na presente campanha uma produção estimada em 70 mil toneladas de
algodão-caroço, contra 49174 da campanha anterior, representando um incremento
de 42 por cento.
Segundo o titular da
Agricultura e Segurança Alimentar, atenção particular está a ser dada às acções
conducentes ao aumento da produtividade, processamento local da fibra e criação
de sinergias com outras cadeias, de forma a agregar valor à produção e
incrementar, de forma contínua, a renda dos produtores.
Neste contexto, o subsector
irá privilegiar a introdução de tecnologias modernas, buscando métodos
intermédios de processamento da fibra e de aproveitamento dos subprodutos do
algodão.
De igual modo, o subsector
do caju continua a merecer atenção d governo, dado o seu impacto na geração de
renda. Na campanha 2015/2016 foram comercializadas 104 mil toneladas de
castanha, contra 81,2 mil toneladas na campanha anterior, representando uma
taxa de crescimento de 28,8 por cento.
A ideia, segundo Pacheco, é
continuar a dinamizar o programa de renovação e expansão do parque cajuícola,
através do fomento e plantios ordenados, processamento secundário da amêndoa,
através de pequenas unidades, de modo a aumentar a capacidade interna de
processar das actuais 35 mil para 70 mil toneladas por ano.
Durante a campanha 2014/2015
foram produzidos 3,5 milhões de mudas, representando um crescimento de 12% em
relação à campanha anterior.
No que se refere à protecção
fitossanitária foram tratados aproximadamente cinco milhões de plantas, contra
4,9 milhões do período anterior, representando um desempenho de 109%. No mesmo
contexto, foram produzidos 2,1 milhões de mudas de cajueiro. In “Jornal
de Notícias” - Moçambique
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