Reunidos
em São Paulo, todos os envolvidos na realização do evento literário Emil
fizeram um balanço da 1.ª edição e começaram a traçar o formato da segunda
edição, que promete fazer parte do calendário cultural da cidade
Os organizadores do 1.º
Encontro Mundial da Invenção Literária – Emil – se reuniram esta semana e
fizeram um balanço muito positivo do evento. Mais que isso, anunciaram a
realização do 2.º Emil, para novembro de 2016. O 1.º Emil teve abertura dia 11
de novembro e a programação foi realizada entre os dias 12 e 15 de novembro,
com mais de 200 horas de eventos gratuitos e para todos os públicos. Ao todo
foram 35 livrarias e espaços culturais da cidade de São Paulo, com o
envolvimento de 120 escritores, 13 deles internacionais.
Durante a reunião de
avaliação, todos concordaram que o 1.º Emil teve desempenho acima das
expectativas para uma primeira edição. Por isso, a ideia de torná-lo evento
anual e inserido no calendário cultural da cidade, se consolidou ainda mais.
De acordo com Gabriel Chalita,
secretário Municipal de Educação e presidente da Academia Paulista de Letras
(APL), o objetivo do Emil, de chamar a atenção do público e procurar estimular
o hábito de leitura a todas as idades foi plenamente atingido.
“Foi uma alegria ver a
participação no Emil. Isso em muito pouco tempo entre a definição do evento e a
sua realização. Para 2016 queremos engajar ainda mais pessoas, ampliar o número
de apoiadores, a partir de uma estruturação cada vez melhor do evento. Nossa
intenção é contribuir para a formação de gerações mais conscientes, com menos
preconceitos, com maior tolerância. Pela leitura é possível buscar esse poder
transformador”.
Para Luís Torelli, presidente
da Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Emil é muito importante e deve fixar-se
no calendário cultural brasileiro para estreitar o contato com autores e livros
dos públicos infantil, jovem, adulto e idoso.
“Foi muito positivo ver a
participação das pessoas e o entusiasmo dos escritores. Isso certamente
amplifica o poder formativo e educacional da literatura, além de valorizar o
papel de dois pilares fundamentais do circuito literário: professores e
livreiros, na qualidade, respectivamente, de agentes de incentivo à leitura e
de difusão do livro”.
O 1.º Emil teve curadoria do
jornalista e crítico literário Manoel da Costa Pinto e da produtora cultural
Manuela Leão. Entre os muitos escritores que passaram pelo Emil, nomes como Ruy
Castro, Walcyr Carrasco, Anna Maria Martins, Pedro Bandeira, Paulo Lins, Michel
Laub, Raimundo Carrero, Rubens Figueiredo, o angolano José Eduardo Agualusa, a
portuguesa Teolinda Gersão. Participaram ainda o jovem escritor Taran Matharu e
o prêmio Nobel de literatura Wole Soyinka, que estava no Brasil a convite da
Flink Sampa e Universidade Zumbi dos Palmares e aceitou participar também do
Emil. Houve ainda homenagens aos escritores Ruth Rocha, Maurício de Sousa e
Lygia Fagundes Telles.
O Emil é uma iniciativa comum
da Academia Paulista de Letras (APL), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e
Associação Nacional de Livrarias (ANL), com apoio da Abrelivros, Prefeitura de
São Paulo, através das secretarias de Cultura e de Educação, do Governo do
Estado de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual da Cultura, e do Governo
Federal. O 1.º Emil foi incentivado pela Lei Rouanet e teve patrocínio do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Itaú e Iguatemi
Empresa de Shopping Centers S/A.
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