Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Direitos Humanos e a Rede da internet

A organização Word Wide Web Foundation (WWWF) apresentou na passada sexta-feira, 22 de Novembro de 2013 a “Web Index Report” uma classificação que mede a forma como um país usa a rede da internet para promover o desenvolvimento local e os direitos humanos.



Lançado pela primeira vez em 2012, o Índice de 2013 foi ampliado e aperfeiçoado para incluir 20 novos países e apresenta um conjunto aprimorado de dados, em particular nas áreas de género, dados públicos, direitos de privacidade e segurança. O formato engloba agora 81 países a nível mundial, estando classificados dois países lusófonos, Brasil e Portugal, sendo as pontuações para a classificação identificadas em quatro critérios distintos: acesso universal, liberdade e abertura; conteúdo relevante, e impacto e dar poder.

O critério “acesso universal” mede se o país investiu na ampliação da capacidade de infra-estrutura da rede, se mantém investimento na educação e nas competências necessárias dos cidadãos para usar a rede.

“Liberdade e abertura” aborda os direitos à informação, opinião, expressão, segurança e privacidade em linha no país.

“Conteúdo Relevante” verifica o uso da rede pelos cidadãos do país em comparação às ferramentas e serviços disponíveis na rede da internet.

“Impacto e dar poder” mede a diferença que a rede faz na vida das pessoas e de que forma a utilização da internet muda de forma positiva a sociedade, a economia, a política e o meio ambiente.

A classificação liderada pela Suécia, Noruega e Reino Unido, apresenta Portugal na 23ª posição com um índice global de 72,8%, imediatamente atrás da Itália e à frente de países como a Grécia (26º) ou Espanha (28º). Por critérios, Portugal tem um índice de 78,8% em acesso universal, 69,4% em conteúdo relevante, 81,2% em liberdade e abertura e 44,8% em impacto e dar poder.

O Brasil encontra-se na 33ª posição com um índice global de 58,7%, imediatamente atrás da Colômbia e à frente de países como a África do Sul (35º), a Argentina (36º), Peru (39º) ou a Rússia (41º). Nos critérios, o Brasil tem um índice de 49,6% em acesso universal, 57,1% em conteúdo relevante, 63,1% em liberdade e abertura e 51,9% em impacto e dar poder.

Numa classificação em que a Ilha Maurícia se encontra no 40º lugar, a Namíbia em 60º e o Senegal em 61º, os três últimos classificados são o Mali, a Etiópia e Yemen, poderá aceder ao “Web Index Report” aqui. Baía da Lusofonia


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