A organização Word Wide Web Foundation (WWWF)
apresentou na passada sexta-feira, 22 de Novembro de 2013 a “Web Index Report”
uma classificação que mede a forma como um país usa a rede da internet para
promover o desenvolvimento local e os direitos humanos.
Lançado pela primeira vez em 2012, o Índice
de 2013 foi ampliado e aperfeiçoado para incluir 20 novos países e apresenta um
conjunto aprimorado de dados, em particular nas áreas de género, dados públicos,
direitos de privacidade e segurança. O formato engloba agora 81 países a nível
mundial, estando classificados dois países lusófonos, Brasil e Portugal, sendo
as pontuações para a classificação identificadas em quatro critérios distintos:
acesso universal, liberdade e abertura; conteúdo relevante, e impacto e dar
poder.
O critério “acesso universal” mede se o país
investiu na ampliação da capacidade de infra-estrutura da rede, se mantém
investimento na educação e nas competências necessárias dos cidadãos para usar
a rede.
“Liberdade e abertura” aborda os direitos à
informação, opinião, expressão, segurança e privacidade em linha no país.
“Conteúdo Relevante” verifica o uso da rede
pelos cidadãos do país em comparação às ferramentas e serviços disponíveis na
rede da internet.
“Impacto e dar poder” mede a diferença que a rede
faz na vida das pessoas e de que forma a utilização da internet muda de forma
positiva a sociedade, a economia, a política e o meio ambiente.
A classificação liderada pela Suécia, Noruega
e Reino Unido, apresenta Portugal na 23ª posição com um índice global de 72,8%,
imediatamente atrás da Itália e à frente de países como a Grécia (26º) ou
Espanha (28º). Por critérios, Portugal tem um índice de 78,8% em acesso
universal, 69,4% em conteúdo relevante, 81,2% em liberdade e abertura e 44,8%
em impacto e dar poder.
O Brasil encontra-se na 33ª posição com um
índice global de 58,7%, imediatamente atrás da Colômbia e à frente de países
como a África do Sul (35º), a Argentina (36º), Peru (39º) ou a Rússia (41º).
Nos critérios, o Brasil tem um índice de 49,6% em acesso universal, 57,1% em
conteúdo relevante, 63,1% em liberdade e abertura e 51,9% em impacto e dar
poder.
Numa classificação em que a Ilha Maurícia se
encontra no 40º lugar, a Namíbia em 60º e o Senegal em 61º, os três últimos
classificados são o Mali, a Etiópia e Yemen, poderá aceder ao “Web Index Report”
aqui. Baía da Lusofonia
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