Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Hortofloricultura

Formação em hortofloricultura

A Engenho iniciou, no início de Novembro de 2013, um curso de hortofloricultura, no âmbito da formação para a inclusão dirigidas a pessoas com particulares dificuldades no acesso ao sistema de ensino/formação.



O curso com a duração de 6 meses, frequentado por adultos desempregados e beneficiários do rendimento social de inserção das freguesias da área de intervenção desta Associação e freguesias vizinhas, está estruturado em módulos de formação de base, formação tecnológica e formação em contexto de trabalho.

A cultura de leguminosas e outros produtos hortícolas em modos de produção biológico, a cultura de plantas medicinais, aromáticas e condimentares, a par da plantação e manutenção de jardins, irá permitir aos formandos conhecimentos e capacidades, bem como o gosto pelo trabalho no quintal, no jardim ou no campo promovendo a agricultura familiar como fonte complementar de pequenos rendimentos da economia doméstica.

Para a direcção da Engenho, para além de uma acção inclusiva e de capacitação dos formandos, este curso permitirá também a disseminação de boas práticas no que diz respeito ao trabalho na terra, a preservação do património genético de algumas sementes destas comunidades locais e o possível incentivo ao empreendorismo.

Esta acção é financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), recebendo os formandos, subsídio de alimentação, subsídio de transporte e uma pequena bolsa de formação. In “O Povo Famalicense” - Portugal


Engenho - Quando a 27 de Maio de 1994 foi constituída, por escritura pública, a Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este – mais do que uma ideia e um projecto, esteve presente nos seus fundadores o assumir de um compromisso, o estabelecimento de pacto consentido e partilhado tendo em vista a promoção e o desenvolvimento comunitário das populações.
Como Associação de Desenvolvimento local, posteriormente equipada a Instituição Particular de Solidariedade Social, a Engenho surgiu, nos meados dos anos 90, como forma de contribuir para a resolução de problemas de natureza social e cultural, sentidos em 5 freguesias do extremo norte do município de V. N. Famalicão: Arnoso Sta Eulália, Arnoso Sta Maria, Jesufrei, Lemenhe e Sezures.
Efectivamente estávamos perante um conjunto de freguesias isoladas, periféricas e empobrecidas, sem valências e serviços que pudessem equacionar problemáticas como o desemprego, a pobreza, o alcoolismo, o abandono escolar, entre outros fenómenos de marginalização e/ou exclusão social. Em contrapartida, a Engenho e os fundadores, aperceberam-se que este território e estas comunidades, com características e vivências do mundo rural, sempre souberam estabelecer relações de boa vizinhança e um forte sentimento de solidariedade como forma de ultrapassar problemas comuns.
Neste contexto, e procurando encontrar, no movimento associativo, uma alavanca de desenvolvimento, a Engenho foi-se consolidando com base em objectivos, actividades e estratégias assentes no principio da defesa do bem comum, na promoção e valorização dos recursos endógenos, a começar pelas pessoas em termos de qualificação e procura de bem-estar.
Enfim, esta Associação tem contribuído para que as pessoas possam exercer a cidadania plena.

http://www.engenho.pt/ Rua Dr Alcino Pinto, Nº2  Arnoso Sta Maria - 4770-522 Portugal, Tel  252916040, Telm. 919618080, Fax 252916537, geral@engenho.com.pt


Sem comentários:

Enviar um comentário