Formação em hortofloricultura
A Engenho iniciou, no início de Novembro de
2013, um curso de hortofloricultura, no âmbito da formação para a inclusão
dirigidas a pessoas com particulares dificuldades no acesso ao sistema de ensino/formação.
O curso com a duração de 6 meses, frequentado
por adultos desempregados e beneficiários do rendimento social de inserção das
freguesias da área de intervenção desta Associação e freguesias vizinhas, está
estruturado em módulos de formação de base, formação tecnológica e formação em
contexto de trabalho.
A cultura de leguminosas e outros produtos
hortícolas em modos de produção biológico, a cultura de plantas medicinais,
aromáticas e condimentares, a par da plantação e manutenção de jardins, irá
permitir aos formandos conhecimentos e capacidades, bem como o gosto pelo
trabalho no quintal, no jardim ou no campo promovendo a agricultura familiar
como fonte complementar de pequenos rendimentos da economia doméstica.
Para a direcção da Engenho, para além de uma
acção inclusiva e de capacitação dos formandos, este curso permitirá também a
disseminação de boas práticas no que diz respeito ao trabalho na terra, a
preservação do património genético de algumas sementes destas comunidades
locais e o possível incentivo ao empreendorismo.
Esta acção é financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), recebendo
os formandos, subsídio de alimentação, subsídio de transporte e uma pequena
bolsa de formação. In “O Povo Famalicense” - Portugal
Engenho - Quando a 27 de Maio
de 1994 foi constituída, por escritura pública, a Engenho – Associação de
Desenvolvimento Local do Vale do Este – mais do que uma ideia e um projecto,
esteve presente nos seus fundadores o assumir de um compromisso, o
estabelecimento de pacto consentido e partilhado tendo em vista a promoção e o
desenvolvimento comunitário das populações.
Como Associação de Desenvolvimento local,
posteriormente equipada a Instituição Particular de Solidariedade Social, a
Engenho surgiu, nos meados dos anos 90, como forma de contribuir para a
resolução de problemas de natureza social e cultural, sentidos em 5 freguesias
do extremo norte do município de V. N. Famalicão: Arnoso Sta Eulália, Arnoso
Sta Maria, Jesufrei, Lemenhe e Sezures.
Efectivamente estávamos perante um conjunto
de freguesias isoladas, periféricas e empobrecidas, sem valências e serviços
que pudessem equacionar problemáticas como o desemprego, a pobreza, o
alcoolismo, o abandono escolar, entre outros fenómenos de marginalização e/ou
exclusão social. Em contrapartida, a Engenho e os fundadores, aperceberam-se
que este território e estas comunidades, com características e vivências do
mundo rural, sempre souberam estabelecer relações de boa vizinhança e um forte
sentimento de solidariedade como forma de ultrapassar problemas comuns.
Neste contexto, e procurando encontrar, no
movimento associativo, uma alavanca de desenvolvimento, a Engenho foi-se
consolidando com base em objectivos, actividades e estratégias assentes no
principio da defesa do bem comum, na promoção e valorização dos recursos
endógenos, a começar pelas pessoas em termos de qualificação e procura de
bem-estar.
Enfim, esta Associação tem contribuído para
que as pessoas possam exercer a cidadania plena.
http://www.engenho.pt/ Rua Dr Alcino Pinto,
Nº2 Arnoso Sta Maria - 4770-522
Portugal, Tel 252916040, Telm.
919618080, Fax 252916537, geral@engenho.com.pt
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