A Empresa de auditoria, consultoria e
impostos PricewaterhouseCoopers (PwC) apresentou o seu relatório “Paying Taxes
2014” que analisa a competitividade fiscal em 189 países, tendo como base um
conjunto de três indicadores a distinguir: taxa total de tributação, número de
horas despendidas com as obrigações fiscais e o número de pagamentos
necessários.
Numa classificação onde estão apresentados
todos os países lusófonos, o mais bem classificado é Timor-Leste no 55º lugar
com 11% na taxa de tributação, 276 horas despendidas e 18 pagamentos
necessários. Cabo Verde é o segundo melhor país no 80º lugar, com 37,2%, na taxa
de tributação, 186 horas despendidas e 30 pagamentos necessários. Portugal
encontra-se no posto imediato, 81º, com 42,3%, 275 horas e 8 pagamentos.
Num segundo grupo estão os restantes países
da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com Moçambique em 129º
lugar, 37,5% no total de tributação, 230 horas despendidas e 37 pagamentos
necessários. Guiné Bissau está na posição 153ª, 45,9%, 208 horas, 46
pagamentos, Angola no 155º posto, 52,1%, 282 horas, 30 pagamentos, São Tomé e
Príncipe, 156º lugar, 32,5%, 424 horas e 42 pagamentos e finalmente o Brasil no
159º posto, com 68,3%, 2600 horas e apenas 9 pagamentos.
Dos países observadores da CPLP, a Ilha
Maurícia está no 13º lugar, com 28,2%, 152 horas, 8 pagamentos, a Guiné
Equatorial está na posição 177ª, 44,1% no total de tributação, 492 horas e 46
pagamentos e o Senegal no 182º posto com 48,5%, 644 horas e 59 pagamentos.
Dos países em negociações para observadores
da CPLP, a Geórgia está no 29º lugar, 16,4%, 280 horas e 5 pagamentos e a
Namíbia está na posição 114ª, 21,8%, 314 horas e 37 pagamentos.
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