Bissau – A líder do Movimento Social Democrático (MSD), acusou o Presidente da República de ser o principal mentor das divergências políticas vividas nos últimos tempos no país.
“Foi
o Presidente da República o autor principal das divergências políticas vividas
nos últimos tempos no país, criando alas entre os autores políticos”, disse
Joana Cobdé Nhanca, em conferência de imprensa sobre a atual situação
sociopolítica do país.
A
líder do MSD disse que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló é o pai
de todos os guineenses pelo que não deve fazer a política de divisão da
sociedade guineense em alas.
Referiu
que o Presidente da República já tinha criado “alas” aquando das últimas
eleições legislativas antecipadas de 04 de Junho mas que não surtiu efeitos,
porque o povo votou maciçamente no lado da verdade que é na coligação PAI -
Terra Ranka.
Sobre
os presos do caso 01 de Fevereiro de 2022, Cobdé Nhanca apelou ao Presidente da
República para perdoar os supostos responsáveis ou tomar outras medidas claras.
A
líder do MSD disse que os cidadãos da Guiné-Conacri residentes no país, devem
saber que a Guiné-Bissau não lhes pertencem e que não têm o direito de fazer
“refém” os cidadãos guineenses, com o monopólio dos preços de produtos nos
mercados.
“Não
vamos repatriar nenhum estrangeiro que pretende investir aqui, vamos aceitá-lo,
mas com base no respeito às leis do nosso país e aos cidadãos nacionais”,
disse.
Joana
Cobdé Nhanca, sem identificar, diz que alguns políticos só se preocupam com a
luta para lugares no aparelho do Estado, “para roubar dinheiro do povo”, ao
invés de trabalhar para o bem-estar das populações. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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