A Heritage Foundation com a parceria do Wall
Street Journal apresentaram o “2014 Index of Economic Freedom” no 20º aniversário
do Rastreamento da Liberdade Económica e Prosperidade, que compreende na
maioria dos dados, uma recolha de informação do 2º semestre de 2012 e do 1º
semestre de 2013.
O estudo analisa 178 economias mundiais,
dividindo-as em cinco grupos, economia livre com um índice de 80 a 100; boa
liberdade, de 70 a 79,9; moderadamente livre, de 60 a 69,9; pouca liberdade, de
50 a 59,9 e uma economia repressiva, de 0 a 49,9.
A pesquisa considera os seguintes dez
critérios de liberdade económica: Estado de Direito (direitos de propriedade,
liberdade de corrupção); Limites Governamentais (liberdade fiscal, gastos do
governo); Eficiência Reguladora (liberdade empresarial, liberdade do trabalho e
liberdade monetária); Mercados Abertos (liberdade de comércio, liberdade de
investimento, liberdade financeira).
A classificação é liderada por Hong-Kong,
seguida de Singapura e Austrália, Suíça, Nova Zelândia e Canadá, os seis únicos
países que fazem parte do grupo de economia livre.
Todos os países que integram a Comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP) encontram-se classificados no índice de
liberdade económica, sendo Cabo Verde
o membro melhor classificado na posição 60ª, seguido de Portugal no 69º lugar, ambos no
terceiro grupo de moderadamente livres.
No quarto grupo, os países com pouca
liberdade económica, estão o Brasil no 114º posto, Moçambique
na posição 128ª e a Guiné Bissau
no 143º lugar.
No quinto e último grupo que corresponde aos
países com uma economia repressiva, estão os restantes países membros da CPLP, São Tomé e Príncipe
no 157º posto, Angola na posição
160ª e Timor Leste no 170º lugar,
cabendo os três últimos lugares da classificação ao Zimbabwé (176º), Cuba
(177º) e Coreia do Norte (178º).
Os três países observadores associados da CPLP têm
resultados muito diferenciados, a Ilha Maurícia está num excelente
8º lugar, no grupo da boa liberdade, o Senegal na posição 125ª, no grupo
de países com pouca liberdade económica e a Guiné Equatorial
no 168º posto, no grupo correspondente aos países de economia repressiva.
Os dois estados que manifestaram interesse em
aderir a países observadores associados da CPLP, a Geórgia está no 22º lugar, no
grupo da boa liberdade, enquanto a Namíbia encontra-se no 94º posto,
no grupo com pouca liberdade económica.
Numa classificação que regista a Região
Administrativa e Económica de Macau, no 29º lugar, destacamos o
49º lugar da Espanha, vizinha de Portugal e do Uruguai, 38º, Paraguai, 78º e
Argentina, 166º, vizinhos do Sul do Brasil.
Na classificação do ano anterior, com 177
países, os membros da CPLP estavam classificados nos seguintes lugares: Cabo Verde,
(65º), Portugal, (67º), Brasil, (100º), Moçambique, (123º), Guiné Bissau,
(138º), São Tomé e Príncipe (153º), Angola, (158º) e Timor Leste (166º).
Poderá aceder aos dados individualizados de
cada país clicando em cima do respectivo nome a negrito, ou ao documento
completo, aqui. Baía
da Lusofonia
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