O Banco Mundial apresentou ontem, 29 de
Outubro de 2013, o relatório “Doing Business 2014” que caracteriza a regulação
sobre as pequenas e médias empresas (PME) privadas. Este ano estão analisadas
189 economias, mais quatro que o ano anterior e a classificação apresentada tem
como objectivo medir e identificar as regulações que incidem sobre as PME,
pretendendo ser um indicador de uma melhor regulação que facilite a interacção
no mercado, que protejam importantes interesses públicos sem necessidade de
prejudicar o desenvolvimento do sector privado.
Numa classificação liderada por Singapura,
seguida de Hong Kong e Nova Zelândia, os países membros da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentam-se em diversos patamares da
classificação com Portugal a ser o melhor classificado, 31º lugar, piorando
dois lugares em relação ao último relatório revisto, sendo o 12º de entre os
países da União Europeia, aparecendo melhor classificado que Espanha
(52º), Itália (65º) ou Grécia (72º).
O Brasil é o segundo país de língua
portuguesa, no 116º posto, melhor que a vizinha Argentina (126º), Bolívia
(162º), Venezuela (181º), mas pior que o Uruguai (88º), no entanto subiu duas
posições em relação ao último relatório, seguindo-se Cabo Verde na terceira
posição, classificada no 121º lugar.
Em Singapura demora-se dois dias e meio a
constituir-se uma empresa, no Brasil esse tempo aumenta para 107,5 dias, mas o
que agrava a posição brasileira são os impostos sobre as pequenas e médias
empresas.
No terceiro terço da classificação
encontramos Moçambique, na posição 139, São Tomé e Príncipe no 169º lugar,
Timor Leste em 172º, Angola, 179º, seguida da Guiné Bissau no posto 180. Os
últimos três países são, Líbia, República Centro Africana e Chad.
Dos países observadores associados da CPLP a
Ilha Maurício encontra-se no 20º lugar, a Guiné Equatorial em 166º e o Senegal
na posição 178. Os países que pretendem aderir a membros observadores associados
da CPLP, a Geórgia está num excelente 8º lugar e a Namíbia em 98º. Para melhor
conhecer o relatório aceda aqui.
Baía da Lusofonia
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