O ministro da Cultura cabo-verdiano defendeu
numa entrevista à Rádio ONU que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP) deve ser ampliada, tornando-se uma comunidade de povos que falam o
português ou idiomas baseados na língua portuguesa. Mário Lúcio Sousa sustém
que Macau, Curação e Galiza, entre outros, deveriam entrar na CPLP. “Há Macau e
também Curação, que fala o mesmo crioulo que nós, cabo-verdianos. Então não faz
parte da CPLP?. Deveria, assim como a Galiza”. O início dessas reflexões irá ocorrer
“mais cedo ou mais tarde”, defendeu.
Para Mário Lúcio, a língua portuguesa
representa um grande ativo de economias baseadas na cultura e na nova era da
tecnologia e da informação e o seu valor vai-se acrescentar devido a que “com o
desaparecimento dos territórios para espaços virtuais vão surgir novos espaços
intangíveis”.
A CPLP, criada em 1996, congrega atualmente
oito países, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal,
São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Também há três observadores associados que
são a República da Guiné Equatorial, a República de Maurícia e a República do
Senegal, dos quais só a Guiné incorporou o português como língua oficial.
Ainda, manifestaram interesse no estatuto de observador associado países como
Andorra, Marrocos, Filipinas, Malaca, Croácia, Roménia, Ucrânia, Indonésia,
Venezuela e Uruguai. In “Portal Galego da Língua” - Galiza
Instantâneo da reunião ordinária da CPLP que
decorreu em julho de 2009 em Praia,
em que o ato esteve presidido por um logótipo
não oficial da CPLP com a bandeira
da Galiza no centro (fonte: CPLP)
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