O presidente da Guiné Equatorial Obiang
Nguema Mbasogo responsabilizou a empresa francesa Total, que detém o monopólio
de distribuição de combustíveis no país, de ser a causadora da falta dos mesmos
nos postos de abastecimentos, levando que muitas viaturas estejam paradas.
O presidente descreveu esta situação como uma
estratégia da empresa francesa orquestrada para provocar agitação social na
Guiné Equatorial, enquanto nos postos onde aparece combustível os preços estão
a subir rapidamente.
A população acorre aos postos de combustíveis
com todo o tipo de vasilhame, procurando uns litros de gasolina para colocarem
as suas viaturas de novo a circular.
População desespera numa gasolineira |
Perante esta realidade num país que é o terceiro
maior produtor de petróleo da África Sub-sahariana, o governo da Guiné
Equatorial está a estudar a possibilidade de acabar com o monopólio da empresa
Total, que considera ter obtido nas últimas décadas grandes benefícios económicos.
A possibilidade de uma parceria conjunta da
Guiné Equatorial com as empresas angolana e portuguesa Sonangol e Galp é uma
hipótese que começa a assomar para fazer frente ao que as entidades da Guiné Equatorial
consideram ser um plano de desestabilização e que põe em causa a independência
e a soberania nacional. Baía da
Lusofonia
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