Entre
os dias 13 e 14 de Maio de 2017 a Casa Garden vai ser palco do “Lusophone Film
Fest 2017”, iniciativa que arrancou em Nairobi, em 2013, e se estreia agora em
Macau. Inusso Jamal, um dos fundadores, espera que a passagem pelo território seja
um “bom início para a construção de pontes” que aproximem as culturas dos diferentes
cantos do mundo
Após a sua criação em Nairobi,
no Quénia, e passagens por Zanzibar, Banguecoque, Sidney e Phnom Penh, o “Lusophone
Film Fest 2017” chega à Casa Garden e a organização tem vários desejos em mente
para esta primeira edição no território.
“Queremos que este seja um bom
início para a construção de pontes que aproximem ainda mais as diferentes
culturas dos vários cantos do mundo e despertar interesses pela rica história
que a lusofonia abarca, de um modo global, mas em Macau em particular”,
explicou Inusso Jamal um dos criadores da iniciativa ao Jornal Tribuna de
Macau.
Nos dias 13 e 14 deste mês vão
poder ver-se filmes como “Feral”, de Cabo Verde, “Macau sâm assi”, da RAEM, “A
Ilha dos Espíritos”, de Moçambique, “Dodu, O Rapaz de Cartão” de Portugal e “A
Guerra de Beatriz”, de Timor-Leste.
A escolha foi feita tendo por
base a “representatividade geográfica dos países lusófonos”. “Obviamente que
procuramos dar a conhecer o que se produz em Macau e da riqueza que é a
‘mestiçagem linguística’, como resultado da mistura de povos e culturas no
extremo Oriente”, indicou Inusso Jamal.
A decisão de trazer o
“Lusophone Film Fest” para Macau teve vários motivos. Em primeiro lugar, por
fazer parte da Lusofonia e “possuir uma grande comunidade lusófona vinda dos
vários cantos do mundo”. Também não é descurado “o papel que Macau desempenha
como centro pivot dos vários interesses do Governo da República Popular da
China de e para os Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.
Já há alguns planos para uma
próxima edição mas Inusso Jamal prefere não levantar o véu, referindo apenas
que há um arquivo cinematográfico composto por várias películas que foi cedido
à organização a título gratuito pelos vários realizadores e produtoras. A
mostra é também gratuita.
A organização pretende que
esta se torne numa iniciativa trimestral, mas isso está dependente de uma
coordenação e acordo com a entidade local parceira, neste caso a Fundação Oriente,
e a sua própria programação cultural, sublinhou o responsável.
O “Lusophone Film Fest” deve
chegar ainda este ano a Lisboa mas Inusso Jamal pretende que ele se estenda
também a Hong Kong, Malaca, Japão, Goa e Timor-Leste. Inês Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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