A
mudança, de Pequim para Macau, da sede do fundo chinês de mil milhões de
dólares destinado a investimentos de e para os países lusófonos vai realizar-se
a 1 de Junho, anunciou o Governo da RAEM
O Secretário para a Economia e
Finanças, Lionel Leong, adiantou que a cerimónia de inauguração na RAEM da sede
do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de
Língua Portuguesa vai realizar-se durante o VIII Fórum Internacional sobre Investimento
e Construção de Infraestruturas, que decorre a 1 e 2 do próximo mês.
O presidente do Fundo, Chi
Jianxin, avançou, em Outubro, à agência Lusa, que a sede do fundo ia ser
transferida de Pequim para Macau com o objectivo de facilitar a divulgação e o
contacto junto dos potenciais interessados.
De acordo com Lionel Leong,
numa primeira fase, a sede do fundo vai ficar localizada no centro de apoio
empresarial do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM)
e, posteriormente, vai mudar-se para o futuro “Complexo de Plataforma de
Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua
Portuguesa”.
Aquando da V Conferência
Ministerial do Fórum Macau, em Outubro último, o Primeiro-Ministro chinês, Li Keqiang,
assistiu à cerimónia de descerramento da placa do referido complexo, ainda por
construir. Segundo o Governo da RAEM, o descerramento da placa simbolizou “o
novo patamar para Macau na criação da Plataforma de Serviços para a Cooperação
Comercial entre a China e os países de língua portuguesa”.
Lionel Leong sublinhou que a
mudança da sede do fundo para Macau, que tinha descrito anteriormente como uma
“prenda” de Pequim, constitui “um passo importante no reforço de Macau como
‘plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países
de língua portuguesa’”. De acordo com uma nota oficial, o Secretário espera que
as empresas do território e do Interior da China “aproveitem bem esta
oportunidade e o Fundo para que as actividades de investimento e de comércio
nos países de língua portuguesa corram bem”.
O complexo, além de ir ser o
palco para o Fórum Macau, vai albergar o Centro de Exposição dos Produtos Alimentares
dos Países de Língua Portuguesa, o Centro de Serviço Empresarial entre a China
e os Países de Língua Portuguesa, o Centro de Formação, o Centro de
Informações, e um Pavilhão sobre Relações Económicas, Comerciais e Culturais
entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Com uma área de 14200 metros
quadrados, o complexo, que ainda não tem uma data de abertura prevista, terá
também um Pavilhão de Exposição alusivo ao desenvolvimento urbanístico de Macau
e irá disponibilizar “escritórios temporários e permanentes para os serviços públicos,
organismos e as associações da China e dos países lusófonos envolvidos na
construção da plataforma e organização do Fórum, segundo dados revelados
anteriormente.
Em Fevereiro, após a primeira
ronda do concurso público da empreitada de concepção e construção, a Direcção dos
Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte indicou que, segundo as
estimativas, a obra poderia ter início no segundo semestre e que o prazo máximo
de execução era de 600 dias. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário