Uma escola de hotelaria e
turismo para o nível médio está a ser projectada para o distrito de Dondo, na
província de Sofala. Orçada em 153 milhões de dólares norte-americanos, a
referida infra-estrutura deverá estar pronta até 2017.
Um projecto nesse sentido foi
aprovado, há dias, pelo Governo de Sofala no decurso da sua XV Sessão Ordinária
dirigida pela Governadora Maria Helena Taipo.
Na ocasião, o Executivo
daquela região do país recomendou ainda ao proponente a melhorar os detalhes
técnicos da implementação do projecto desenhado em moldes de parceria
Governo-sector privado.
Devendo funcionar sob gestão
privada, esta será a primeira instituição do género no país com formação
profissional de nível médio, depois das escolas superiores de hotelaria e turismo
de Inhambane e Pemba, conforme sustentou o director de Turismo em Sofala,
Aníbal Nhampossa, quando abordado pelo nosso Jornal sobre o assunto.
Esboçado para ocupar uma área
total de quatro hectares, o projecto engloba as componentes da formação com nove
salas de aula, habitação, um hotel, igual número de salas de conferências,
entre diversas infra-estruturas, além da parte técnica.
Nhampossa fez saber ainda que,
inicialmente, vai ser ocupada uma área de apenas dois hectares do espaço
concebido.
Avançou que a futura escola de
hotelaria e turismo de Sofala vai reflectir-se directamente na melhoria da
prestação de serviços na região cujo mercado é cada vez mais exigente.
Ressalvou, porém, que o
mercado formado pela cadeia de hotéis na província de Sofala será, igualmente,
chamado a determinar outras áreas afins na formação de mão-de-obra na escola de
hotelaria e turismo no Dondo com objectivo de leccionar cursos de média e longa
duração, devendo incluir, por exemplo, a componente da contabilidade.
Sobre o mesmo assunto, o
porta-voz do Governo de Sofala, Hélcio Cânda, sublinhou que o proponente depois
de receber o aval do projecto foi recomendado a trazer informações mais
estruturadas sobre a sua execução.
Por seu turno, o presidente do
Conselho Municipal do Dondo, Castigo Chiutar, defendeu que as autoridades
daquela autarquia que dista 30 quilómetros da cidade da Beira estão preparadas
para acolher o projecto em alusão em termos de espaço físico e fornecimento de
mão-de-obra o que também vai impulsionar o desenvolvimento daquela urbe. Horácio João – Moçambique in “Jornal
de Notícias”
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