“Eu parto do princípio de que por mais que
ergamos belas pontes, edifícios grandiosos, estradas, caminhos- de-ferro, etc.,
etc., se não fortificarmos as vigas da justiça e da equidade e se não
colocarmos os problemas humanos no centro de tudo, não vamos longe. É o que
está a ter lugar em países que acompanhamos, sobretudo na nossa África.
(…)
Só tenho agora espaço para falar das minhas
próprias perspectivas. Continuarei a lutar, com as armas da paz, para que
aceleremos, com toda a tolerância, mas sem recuos perigosos, a construção de um
Estado-Nação que todos sintam que é de todos, apesar das diferenças que só nos
enriquecem.
É minha convicção forte que é possível
abandonarmos o ciclo vicioso de pretender apagar os males passados com novos
males.
Permanecem assim válidas, mutatis mutandis,
as minhas propostas deixadas na brochura
“Angola: a terceira alternativa” que peço a muitos que as leiam e debatam
criticamente, colocando os preconceitos de vários tipos de lado.” Marcolino Moco – Angola
Sem comentários:
Enviar um comentário