Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Moçambique - Potencialidades da Finlândia no sector da saúde

Um grupo de empresários finlandeses do sector de equipamentos de saúde apresentou, esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, em Maputo, as potencialidades do seu País, nesta área, num "business breakfast", organizado pela CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, em parceria com a embaixada da Finlândia.

O encontro constituiu uma oportunidade para os empresários nacionais importadores de equipamentos de saúde, gestores de hospitais, clínicas privadas e o Ministério da Saúde interagirem, directamente, com alguns dos maiores produtores mundiais de equipamentos e tecnologias de saúde.

Intervindo, na ocasião, o presidente da CTA, Rogério Manuel, referiu que “os empresários moçambicanos do sector da saúde estão conscientes dos desafios que assolam este sector e da necessidade de se investir mais em equipamentos e tecnologias mais avançadas”.

“Moçambique gasta aproximadamente 39 dólares per capita em saúde, situando-se muito abaixo da média regional. Por outro lado, o País depende fortemente do financiamento dos doadores (66 por cento dos gastos totais de saúde), o que mostra que Moçambique precisa desenvolver iniciativas, para mobilizar o financiamento interno para o sector, facto que necessariamente passa pelo envolvimento do sector privado, nesta área”, destacou Rogério Manuel.

A Finlândia, como um país detentor de "know how", nesta área, conforme sublinhou o presidente da CTA, “poderá trazer-nos as suas experiências e ajudar, igualmente, na criação de laboratórios de análises, com cada vez maior eficiência e equipamentos de saúde mais sofisticados”.

Por sua vez, a embaixadora da Finlândia em Moçambique, Seija Toro, indicou que as exportações da indústria de tecnologias de saúde finlandesas e a balança comercial registaram uma excelente performance em 2013.

“Neste sector, as exportações atingiram 1.660 mil euros, dos quais 47 por cento correspondem às exportações de altas tecnologias”, disse Seija Toro, realçando o facto de o seu país possuir cientistas altamente qualificados e clínicos profissionalizados, para além de uma estreita cooperação entre as indústrias, organizações de saúde e a academia.

Para o director Nacional de Saúde Pública, Francisco Mbofana, o crescimento contínuo dos gastos na saúde, a produção cada vez maior de novas tecnologias e as mudanças do perfil de doenças das populações, ocorridas nas últimas décadas, têm levado à necessidade diversificada de atenção.

“Desta forma, se faz social e politicamente necessário desenvolver mecanismos de articulação entre os sectores desenvolvidos na produção, incorporação e utilização das tecnologias nos sistemas de saúde”, finalizou Francisco Mbofana. In “Olá Moçambique” - Moçambique

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