Os coordenadores do segundo
ciclo das Tertúlias Itinerantes apreciam positivamente a realização desta
iniciativa que traz, a Maputo, reflexões académicas de investigadores de
diferentes países de língua portuguesa, sobre as dinâmicas interculturais da sociedade
global.
Trata-se de Sara Laisse,
investigadora da Universidade Politécnica, Lurdes Macedo, da Universidade
Lusófona de Portugal e Eduardo Lichuge, da Universidade Eduardo Mondlane - UEM,
que na passada terça-feira, 20 de Junho, perspectivaram, a realização do
terceiro ciclo das Tertúlias Itinerantes para 2018.
O segundo ciclo ainda só
discutiu 5 dos 11 sub-temas agendados para este ano, mas Sara Laisse fez um
balanço positivo do mesmo, pois, na sua óptica, “temos aprendido de que forma é
que pessoas de culturas diferentes podem se conhecer mutuamente e ensinarem-se
como estabelecer intercâmbios de convivência intercultural, uma vez que ninguém
conhece todas as culturas do mundo. A cultura transcende-nos e é dinâmica”.
Para além disso, a
investigadora da Universidade Politécnica referiu que, “sempre que organizamos
um programa, temos mais pesquisadores que desejam juntar-se a nós e, por isso,
pedimos-lhes que preparem as suas comunicações para que, no próximo ano,
possamos ter um terceiro ciclo”.
Sara Laisse aproveitou a
ocasião para anunciar a entrada de um novo pesquisador, brasileiro, na equipa
de coordenação, composta actualmente por dois investigadores moçambicanos e uma
portuguesa que, será integrado na preparação do terceiro ciclo, o que significa
que este intercâmbio cultural e de investigação vai crescendo”.
Lurdes Macedo assumiu, por sua
vez, a realização do segundo ciclo como uma conquista do primeiro, que teve
lugar em 2016. Conforme referiu a coordenadora, “é precisamente por causa do
balanço positivo que fizemos do evento anterior, que era experimental, que
decidimos organizar esta edição”.
“A pertinência dos temas
tratados e a forma como o público aderiu e participou nos debates, fizeram com
que nos sentíssemos motivados a organizar este segundo ciclo”, indicou Lurdes
Macedo, acrescentando que, em 2017, a iniciativa tem registado muita participação
de docentes e intelectuais moçambicanos, portugueses e brasileiros, quer como
oradores, quer como assistentes.
Eduardo Lichuge destacou,
outrossim, a adesão do público nas palestras deste segundo ciclo, assegurando
que “as pessoas têm participado bastante e agrada-nos, sobretudo, a forma como
elas alimentam e animam os debates”. Em relação ao terceiro ciclo, este
pesquisador, assumiu que as expectativas são enormes, tendo adiantado que a
lista de oradores já está preenchida, “o que significa que a iniciativa é muito
boa, havendo muito interesse em participar na mesma”.
De referir que estes
pronunciamentos foram feitos na terça-feira, 20 de Junho, à margem da
realização da 5ª palestra do segundo ciclo das Tertúlias Itinerantes,
subordinado ao tema “Diálogo entre temas da música ligeira em países da língua
portuguesa”, cujo orador foi o docente da Universidade Politécnica Aurélio
Ginja.
Nesta sessão, Aurélio Ginja
defendeu que a música, com todas as suas potencialidades educativas e como
arte, pode contribuir para a educação da sensibilidade, bem como para o
desenvolvimento do espírito de cidadania das pessoas. In “Olá
Moçambique” - Moçambique
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