Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Angola - Tecnologia Cingenta vai ajudar no aumento da produção de milho

Luanda - Os primeiros ensaios feitos para a produção de sementes de milho através de tecnologia Cingenta, em Angola, resultaram num rendimento médio de três toneladas por hectares, isto é, em polinização aberta e locais, e sete mil e 500 quilogramas de sementes híbridas de milho.


Estes resultados foram apresentados na passada terça-feira em Luanda pelo projecto de tecnologia Cyngenta, vocacionado na produção de sementes para aumento do rendimento dos pequenos agricultores, através da utilização de milho.

O projecto instalado nas províncias do Huambo, Bié, Benguela e Cuanza Sul, abrangendo mais de 100 famílias, está avaliado em 500 mil dólares norte-americanos.

Durante os ensaios, aplicou-se um espaçamento entre linhas de 75 centimetros, e entre plantas 25 centímetros, resultando em 50 mil plantas/hectar.

O gestor do centro de tecnologia Cyngenta, António Quaresma, informou que foram feitas com cinco variedades de sementes, as híbridas e as de polinização aberta no caso do Sami 3 e branco redondo e em variedades de polinização aberta e locais.

Juntaram-se ao projecto mil e 500 famílias que beneficiaram de conhecimentos no caso do Compasso entre linhas e plantas, Métodos e tipos de adubação, Respeito ao meio ambiente, entre outras informações úteis para o progresso da agricultura.

Sem adiantar preços, disse que a empresa Cyngenta, em parceria com a Angropri, já começou a comercializar as sementes.

O projecto tem como parceiros sociais a Instituto de Desenvolvimento Agrícola (IDA), repartições municipais da agricultura, grupos de mulheres das comunidades, entre outros.

António Quaresma revelou que nos próximos tempos serão apresentados os resultados das hortícolas.

Para o secretário do Estado da Agricultura, José Amaro Tati, disse que os ensaios realizaram-se na mesma zona agrícola das mais de 30 zonas agrícolas existentes no país e pretende que haja a descentralização das zonas agrícolas

Apelou a existência de uma cooperação deste projecto com o Instituto de Investigação Agronómica que existe no Uíge, Cabinda, no Cuanza Norte, Malanje, Namibe, Huambo e em outros pontos do país, o que será bom para a investigação nacional, assim como para o país.

“É preciso melhorar uma série de males que acompanham o agricultor para garantir maior produção nacional que sirva para alimentar o país e futuramente o mundo, referiu.

Pretende criar, igualmente, uma parceria entre o Ministério da Agricultura, o Instituto de Investigação Agronómica, o Instituto de Desenvolvimento Agrário e o Cyngenta, para garantir que esta empresa consiga angariar fundos, mas permitindo que cada uma das instituições faça o seu trabalho. In “Angop” - Angola

Sem comentários:

Enviar um comentário