Luanda - Os primeiros ensaios
feitos para a produção de sementes de milho através de tecnologia Cingenta, em
Angola, resultaram num rendimento médio de três toneladas por hectares, isto é,
em polinização aberta e locais, e sete mil e 500 quilogramas de sementes
híbridas de milho.
Estes resultados foram
apresentados na passada terça-feira em Luanda pelo projecto de tecnologia
Cyngenta, vocacionado na produção de sementes para aumento do rendimento dos
pequenos agricultores, através da utilização de milho.
O projecto instalado nas
províncias do Huambo, Bié, Benguela e Cuanza Sul, abrangendo mais de 100
famílias, está avaliado em 500 mil dólares norte-americanos.
Durante os ensaios, aplicou-se
um espaçamento entre linhas de 75 centimetros, e entre plantas 25 centímetros,
resultando em 50 mil plantas/hectar.
O gestor do centro de
tecnologia Cyngenta, António Quaresma, informou que foram feitas com cinco
variedades de sementes, as híbridas e as de polinização aberta no caso do Sami
3 e branco redondo e em variedades de polinização aberta e locais.
Juntaram-se ao projecto mil e
500 famílias que beneficiaram de conhecimentos no caso do Compasso entre linhas
e plantas, Métodos e tipos de adubação, Respeito ao meio ambiente, entre outras
informações úteis para o progresso da agricultura.
Sem adiantar preços, disse que
a empresa Cyngenta, em parceria com a Angropri, já começou a comercializar as
sementes.
O projecto tem como parceiros
sociais a Instituto de Desenvolvimento Agrícola (IDA), repartições municipais
da agricultura, grupos de mulheres das comunidades, entre outros.
António Quaresma revelou que
nos próximos tempos serão apresentados os resultados das hortícolas.
Para o secretário do Estado da
Agricultura, José Amaro Tati, disse que os ensaios realizaram-se na mesma zona
agrícola das mais de 30 zonas agrícolas existentes no país e pretende que haja
a descentralização das zonas agrícolas
Apelou a existência de uma
cooperação deste projecto com o Instituto de Investigação Agronómica que existe
no Uíge, Cabinda, no Cuanza Norte, Malanje, Namibe, Huambo e em outros pontos
do país, o que será bom para a investigação nacional, assim como para o país.
“É preciso melhorar uma série
de males que acompanham o agricultor para garantir maior produção nacional que
sirva para alimentar o país e futuramente o mundo, referiu.
Pretende criar, igualmente,
uma parceria entre o Ministério da Agricultura, o Instituto de Investigação
Agronómica, o Instituto de Desenvolvimento Agrário e o Cyngenta, para garantir
que esta empresa consiga angariar fundos, mas permitindo que cada uma das
instituições faça o seu trabalho. In “Angop” - Angola
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