Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Macau - Angariadas 30 mil patacas para minibiblioteca em Moçambique

Uma campanha de solidariedade em Macau angariou perto de 30 mil patacas para a construção de uma minibiblioteca na escola Matchik-Tchik, em Moçambique, disse ontem à Lusa a associação local responsável pela iniciativa. A primeira tranche do valor angariado no evento “Moçambique: um conto solidário”, organizado pela Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (ACLP), seguiu na segunda-feira para Maputo, capital moçambicana.


“Nesta primeira tranche transferimos cerca de 11300 patacas para suportar os custos do arquitecto e a compra do material necessário para se arrancar com a obra”, notou a presidente da Somos-ACLP, Marta Pereira.

O envio do restante montante vai ser efectuado à medida que as obras forem avançando. Para erguer a minibiblioteca na escola primária, deverão ser necessárias cerca de 28 mil patacas, estimou a responsável, realçando que “há sempre alterações e imprevistos”.

“Gostaríamos de ajudar com a compra de secretárias e a remodelação das instalações sanitárias. Todavia auscultámos os professores da escola e outros agentes intervenientes neste processo e, desde o início, a escolha recaiu sobre a estrutura da minibiblioteca”, acrescentou Marta Pereira, notando que o espaço de leitura não vai servir apenas as crianças do estabelecimento de ensino, mas a zona que este serve, o bairro de Polana Caniço.

A Somos-ACLP, que está a trabalhar no projecto com a associação cultural moçambicana Hodi Maputo Afro Swing, calcula que a biblioteca esteja concluída antes do início do próximo ano lectivo. “Seria um grande arranque para todos os meninos e professores daquele bairro de Moçambique”, referiu a presidente da associação.

Em 2020, a Somos-ACLP lançou uma campanha de solidariedade com vista a apoiar crianças desfavorecidas em São Tomé e Príncipe na compra de material escolar.

No ano seguinte, a ajuda iria chegar às mulheres da Guiné-Bissau, mas “a pandemia trocou as voltas” e o projecto acabou por não avançar. O objectivo passava por “ajudar com roupa ou pensos higiénicos reutilizáveis meninas de casas de acolhimento, contraceptivos para meninas deficientes”, além de “alimentação para mulheres que trabalham na escavação de pedras e na apanha de areias para sustentar famílias, nas zonas rurais”.

À Lusa, Marta Pereira diz que gostaria de recuperar a ideia para a próxima “iniciativa solidária”, em 2024. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau com “Lusa”


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