Quando na passada
segunda-feira, 16 de Julho de 2012, a comunicação social, principalmente a
televisiva, mostrou imagens do incêndio nas Canárias, na ilha de Tenerife mais
concretamente no Parque Nacional de Teide, Património Mundial da Unesco, era
expectável que num futuro próximo a ilha da Madeira iria ter um cenário
semelhante, afinal foram só dois dias.
As imagens que chegaram,
através de fotografias e principalmente das televisões, trágicas, mas com um
conteúdo que não deixa ninguém indiferente, acompanhadas de bombeiros equipados
a rigor, maquinaria e aviação apropriada para o combate a incêndios, levam a
que mentes fracas, perversas, frouxas, que desejam chamar a atenção para as
suas zonas de residência, primam o gatilho que irá fazer a ignição,
transformando todo o mato que não foi limpo em rastilho para incêndios de
proporções inimagináveis, atiçadas por ventos fortes e temperaturas elevadas.
É reconhecido às televisões
que devem noticiar todas as situações de anormalidade, mas há matérias que têm
de ser elaboradas, estudadas, para que não sejam atractivas, mostrando o horror
da situação e a tragédia que bate à porta de cada um, em vez de imagens que
atraem aqueles que por razões diversas não tem a capacidade de discernir o bem
do mal.
O que temos vindo a assistir
nas últimas horas é o alastrar do problema a outras regiões, tanto na ilha da
Madeira como no continente português, aqui com a agravante dos eucaliptais,
através das copas das árvores, terem um efeito multiplicador, com as folhas do
eucalipto a serem a ignição de novos focos de incêndio. Baía da Lusofonia
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