Trezentos alunos da Guiné-Bissau matriculados em faculdades no Ceará, Brasil, estão em situação irregular devido a atraso no pagamento das mensalidades, de acordo com o Ministério Público Federal no Ceará. Estes jovens foram seleccionados pelas faculdades Evolução e Fatene no seu país de origem e depararam-se no Brasil com um elevado custo das propinas assim como gastos com habitação e alimentação em valores muito superiores ao que tinham estimado, baseados em informações prestadas pelas próprias faculdades.
Segundo a procuradora da Justiça Nilce Cunha Rodrigues, que se reuniu com os estudantes para resolver a situação de irregularidade, os alunos têm dificuldade em receber dinheiro enviado pelas famílias na Guiné-Bissau após o golpe de estado no país, no passado dia 12 de Abril. Ao não tiverem vínculo com as escolas, em virtude da falta de pagamento, a sua permanência no Brasil fica posta em causa e arriscam a ter que abandonar o país.
O Ministério Público Federal está a envidar esforços para encontrar a melhor solução para os jovens africanos da Guiné- Bissau, que esperam adquirir uma formação profissional de nível superior que lhes permitirá no futuro uma perspectiva de vida melhor. Baía da Lusofonia
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